Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
terça-feira, 7 de julho de 2009
ELIANE CANTANHÊDE
Lula, o multimídia
BRASÍLIA - Lula já tem o "Café com o Presidente", que vai ao ar todas as segundas-feiras pelo rádio, para todos os cantos do país. Também já tem o site da Presidência, com tudo o que ele diz, faz, assina. E vai ganhar a partir de hoje "O Presidente Responde", para atingir 94 jornais de 22 Estados.
Os jornais inscritos só farão perguntas a Lula relacionadas às "políticas de governo", pois o projeto tem a pretensão de ser "instrumento de prestação de contas à sociedade". Da avalanche de perguntas, a assessoria do Planalto selecionará três por semana. Imagina-se que nenhuma delas sobre mensalão, aloprados, dossiês, muito menos sobre a operação de salvamento do Sarney e de humilhação do PT.
Depois, virão um blog e até um twitter, para interagir com a opinião pública. Tudo bem moderninho e bem oportuno a um ano e pouco da sucessão presidencial. E Lula não está rouco de tanto falar. Em Paris, já completando uns 80 dias em viagem ao exterior só neste ano, ele se ocupou ontem de uma entrevista à BBC. Para o mundo!
É Lula para todo lado. Na TV, de manhã, de tarde, de noite. Nos jornais, todos os dias, invariavelmente nas capas, quando anuncia um plano novo (mesmo que nem seja tão novo), quando faz discurso, quando fala à imprensa, quando viaja, quando lança a candidatura Dilma por aí afora, quando recebe o Corinthians, quando reúne prefeitos, quando escorrega e fala mais uma besteira -em qualquer circunstância, enfim.
Para isso existe e resiste a imprensa independente, que mantém espaços de opinião, ao lado do farto noticiário diário sobre o presidente, para trazer ao debate a crítica, o contraponto, o questionamento real, a saudável provocação. É claro que Lula e os lulistas não gostam, como FHC e os tucanos não gostavam. Mas é democrático, funciona como contrapeso e alerta.
Ainda mais quando o presidente se coloca acima do bem e do mal. E sonha com a unanimidade.
elianec@uol.com.br
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