Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 25 de julho de 2009
26 de julho de 2009
N° 16043 - PAULO SANT’ANA
Herança genética
No auge do dia em que publiquei nesta coluna o e-mail enviado pelo médico Bayard Fischer, com uma assembleia do Cremers pegando fogo, quando os médicos presentes discutiam a estratégia geral para responder às ofensas graves que Bayard fez a Marco Antônio Becker e ao Cremers, um dos médicos que estava na reunião acalorada me telefonou.
É um médico famoso de Porto Alegre, um dos ases da medicina em sua especialidade no nosso meio. Vejam o que ele disse: “Pelo que noto aqui no Cremers, 15 mil médicos vão querer o teu fígado”.
E eu respondi: “Eu, Prometeu?”, referindo-me à lenda mitológica grega em que Prometeu foi condenado a servir de pasto a um corvo gigante que lhe arrancava as vísceras.
No dia seguinte, quando publiquei a coluna com a defesa do Cremers, assinada pelo presidente da entidade, tendo também o mesmo presidente Cláudio Franzen dado uma entrevista para ZH, o mesmo médico aquele me telefonou: “Olha Sant’Ana, retiro o que disse sobre teu fígado, o que os 15 mil médicos estamos querendo agora é o teu cérebro”.
Um assunto mais leve: sobre meu neto, Gabriel Sant’Ana Wainer, com 17 anos. Quando morava em Porto Alegre e estudava no Colégio Anchieta, há anos, sempre que dizia ou escrevia uma frase brilhante, os professores lhe afirmavam: “Puxou ao avô”.
Ele ficava furioso. Porque queria o mérito do seu brilhantismo para si e não para o avô. Mudou-se para São Paulo, seu pai foi ser empresário lá.
E no colégio de lá, onde ninguém conhece seu avô, fez a primeira frase brilhante nos trabalhos de aula e o professor perguntou-lhe: “Tens algum escritor na tua família?”.
No próximo domingo, dia 2 de agosto, data em que aniversaria minha querida irmã Teresinha Sant’Ana Oliveira, haverá um grande galeto ao meio-dia na Paróquia São Jorge, Partenon.
Querem me homenagear neste galeto, o pároco Paulo Dalla Rosa descobriu que eu fui o primeiro sacristão da história daquela igreja, nos idos de 1950.
Vai ser um galeto monumental, também porque estarei, se Deus quiser, presente, mas ainda porque a humildade do pároco e dos paroquianos permite cobrar somente R$ 10 por cabeça.
Vai faltar lugar, vai ter cambista vendendo ingresso até por R$ 20, procurem imediatamente o pároco e garantam seus lugares. Atrás da verde-rosa só não vai quem já morreu.
Nunca vai se ver jamais tão grande multidão devorando um galeto. Reserve, Padre Paulo, um galeto minu para mim, o senhor pode adquri-lo no Záffari.
Ia me esquecendo, não sei como, mas o galeto é em benefício de melhoramentos físicos nas instalações da paróquia.
Tantum ergo sacramentum! Viva Cristo! Padre Paulo, venha por mim, depois desta nota na coluna, compre galeto para no mínimo mil pessoas.
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