sexta-feira, 17 de julho de 2009



17 de julho de 2009
N° 16033 - PAULO SANT’ANA


Très Jolie

Circula na internet a fotomontagem que ilustra esta coluna e me foi enviada pelo leitor Eduardo Almeida, de Novo Hamburgo. Será que foi ela mesma, a danada, que colocou esta foto na internet? Ah, se vocês vissem os pés dela...

Escrevi na última quarta-feira sobre os sete pecados capitais e recebi uma detalhada explicação sobre a preguiça do padre Túlio Melo Wavginiak, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Ipanema, na Capital. Resumo-a: “Em geral, as pessoas pensam que ter preguiça significa não querer fazer nada.

Ficar no mais completo ócio. Mas a preguiça é mais do que isso. Enumera-se por preguiça a repugnância da alma aos trabalhos, esforços e dificuldades que são necessários para alcançar e conservar as virtudes e para cumprir as próprias obrigações morais.

Deste modo, o preguiçoso não é apenas aquele que deixa o tempo correr sem fazer nada, mas também aquele que faz muitas coisas, mas não realiza a sua obrigação concreta para aquele momento. Escolhe as suas ocupações de acordo com o capricho do momento, as faz sem vontade e a menor dificuldade é suficiente para fazer com que troque de tarefa.

O preguiçoso até pode começar belas tarefas, mas a sua incapacidade para um trabalho contínuo e profundo lhe impede de terminar bem o que havia começado.

Da preguiça podem derivar outros males, por isto ela é um pecado capital. Males frequentes derivados da preguiça são: a malícia, o rancor, a pusilanimidade, o desalento, a torpeza, a indolência na guarda dos mandamentos e a divagação da mente para as coisas ilícitas.”

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