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segunda-feira, 6 de julho de 2009
06 de julho de 2009
N° 16022 - PAULO SANT’ANA
Vida, eu te amo!
Foi certamente melhor contado pela cronista política de Zero Hora Rosane de Oliveira um lance precioso acontecido na festa do meu aniversário anteontem. Tirei este trecho do blog da minha companheira de jornal, divulgado desde ontem:
“Aqui vai uma palhinha do que foi a festa de aniversário do Paulo Sant’Ana ontem à noite no Plaza São Rafael. Quem não foi terá dificuldade de acreditar no que eu vi, mas em se tratando de Sant’Ana, vocês sabem, nada é impossível.
Para começo de conversa, a festa reuniu pessoas tão diferentes quanto a governadora Yeda Crusius e a deputada Luciana Genro, do PSOL, uma das musas do nosso setentão. Yeda dividiu a mesa com o prefeito José Fogaça e sua mulher, Isabela, vetada pelo Piratini para cantar no jogo da Seleção Brasileira, lembram?
Pois Sant’Ana conseguiu a façanha de fazer a governadora cantar em público pela primeira vez. Fizeram um dueto cantando Ronda, de Paulo Vanzolini. Depois, ela cantou um samba sozinha. A dúvida do público era se Isabela Fogaça, cantora profissional, cantaria ou não com Sant’Ana depois de Yeda. Isabela cantou. E Sant’Ana, claro, não se intimidou com a afinação dela. Cantou junto e acabou elogiado por Isabela pela capacidade de entrar no tom dela.
Em tempo: discretíssima, Luciana não quis saber de cantar. Riu muito do vídeo que mostrava Sant’Ana contracenando com personagens diversos – de Julio Iglesias à macaca Nina – e saiu estrategicamente do salão quando Yeda se preparou para cantar.
‘Vou lá fora fumar um cigarrinho’, justificou”.
Por mais um pouco me matariam do coração na festa que organizaram para mim, sábado, para comemorar os meus 70 anos, a Betina Becker e a Ema Lúcia, sob a supervisão da bondade generosa do grande amigo Nelson Sirotsky.
Estavam lá grandes amigos meus, pena que não havia lugar para todos.
Foram peças básicas para solidificar meu arsenal espiritual para resistir à emocionalidade da ocasião meu filho Jorge Antônio, minha nora Clarice, o filho deles e meu neto Luca, mais meu genro Sérgio Wainer, minha ex-mulher Maria Ieda dos Santos Sant’Ana, meus irmãos de sangue e meus sobrinhos, que me ampararam devotadamente para que eu não soçobrasse psíquica e fisicamente no enfrentamento de tanta ternura que me dedicaram todos que compareceram à festa dos meus 70 anos.
Como eu já disse tantas vezes, a gente se realiza quando tem certeza de que faz falta aos outros. E tanta gente que me faz falta se emocionou próxima ou remotamente a mim por aquela data.
Que coisa boa ter-se a consciência de que se é útil, ao mesmo tempo em que é mais que útil, imprescindível, o carinho e o reconhecimento dos outros.
A vida é muitas vezes frustrante e até trágica, mas também pode ser bela. E quando é bela, se eterniza em nossa lembrança e dá um significado de conteúdo sólido para a existência.
Os meus 70 anos serviram indiscutivelmente como uma linha divisória na minha vida.
Daqui por diante, tenho o dever de ser mais amorável com os outros. Tenho o dever de dar mais atenção para os outros. Tenho o dever de ser ainda mais dedicado do que porventura já eu tenha sido para com os necessitados de pão e de amor.
Vida, eu que tanto já te amaldiçoei, declaro solenemente agora que te amo.
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