Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Teoria do desapego
Teoria do desapego
Ei, você aí, pare de pensar tanto em dinheiro, em bens materiais e nas coleções de tudo. Está pensando que juntando coisas não vai morrer, ou, pior, que seu caixão será um contêiner repleto de moedas de ouro e outras inutilidades?
Entregue-se aí para a teoria e a prática oriental do desapego. Liberte-se dessa coisa possessiva, de querer pegar tudo e todos só para ti e só para ter. Faz o seguinte: se desapegue aí dos bens concretos, das casas da praia e da serra que pouco usa e dá tudo para mim.
Prometo que depois de um tempo também vou passar adiante essas propriedades que, na real, não são de ninguém, nem do mundo que um dia explode. Eí, você aí, agarrado na grana como carrapato em anca de vaca velha, me dá um dinheiro aí.
Agora, falando de coisas sérias, a melhor notícia é que a primavera chegou antes esse ano. Pelo menos isso, depois do longo e tenebroso inverno de 2007. Ainda bem que não tinha vendido meu elegantíssimo sobretudo preto modelo FHC para o brechó da João Pessoa.
Usei umas quantas vezes. Mudei de casa há poucos meses. Hoje de manhã abri a janela e observei melhor a figueira gigante do pátio do prédio. Por entre as flores do parasita que a enrosca feito um enorme colar lilás caminharam dois bem-te-vis. Um atrás do outro.
Não sei se eram só conhecidos, amigos, um casal macho e fêmea ou outro tipo de casal, se eram irmãos ou colegas de turma. Só sei que aproveitaram o dia de sol para voar por aí, pelos céus azuis de setembro e me recomendaram a fazer o mesmo. Me disseram para não encher a paciência dos leitores com renans, mensalões, macalões e outros bichos.
Achei melhor não contrariar os dois pássaros insetívoros dos campos, da família dos Tiranídeos, que, pelo visto, também circulam na metrópole e não estão nem aí para bens materiais e outras possessões terrenas.
Aí saí por aí, mandando o frio, as rinites, as chuvas, os ventos, os doentes e as mortes do inverno para aquele lugar.
Uma árvore do Parcão me saudou com uma chuvinha fina de folhinhas verdes, tipo confetes de um carnaval absolutamente ecológico. De repente, os bem-te-vis aparecerão de novo amanhã de manhã. (Jaime Cimenti)
Uma ótima sexta-feira e um excelente fim de semana, especialmente, para você
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