David tinha a cara de ZH
Um dos maiores patrimônios que Zero Hora carrega ao longo de suas quase seis décadas é o de sempre oferecer aos leitores uma variedade de colunistas diferenciados, com uma bagagem de conhecimento acima da média, para que possam expor suas próprias visões de mundo, sempre com originalidade, independência e liberdade de expressão.
Em 58 anos, passaram pelas páginas de ZH dezenas de profissionais célebres nas áreas esportiva, política, econômica e cultural. David Coimbra entra nesse rol de colunistas inesquecíveis, de tão profundas que foram as suas marcas em ZH - e também nos demais veículos da RBS.
Pelas páginas de ZH, David começou sua carreira de sucesso na empresa no início da década 1990, como repórter da área política. Desde muito cedo, estava claro para todos que o jornalista e escritor precisava voar, expor toda a sua genialidade. Sua ascensão foi rápida, sólida e permanente, condição que é dada a poucos.
O reconhecimento ao trabalho do David está retratado nos conteúdos desta edição. Desde o lugar nobre na capa do jornal, passando pela charge de Gilmar Fraga, pelo carinho dos nossos leitores na seção Opinião do Leitor (cartas que continuaremos a publicar pelos próximos dias), passando por Rosane de Oliveira e Giane Guerra, que deram uma pausa na política e na economia para falar do colega, pelos espaços de Diogo Olivier, Leonardo Oliveira e Maurício Saraiva e pela coluna Almanaque, de Ricardo Chaves. Além das páginas 18 a 21, onde é contada a vida e a obra de David, assinada pelo repórter Marcelo Gonzatto, junto com as repercussões pela morte do jornalista e escritor.
E, por fim, a coluna que deveria estar sendo assinada pelo David nesta edição contém uma seleção de trechos marcantes dos últimos nove textos publicados por ele após o seu breve retorno às páginas de ZH.
Obrigada, David, por deixar esse legado para teus colegas e leitores.
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