Dinheiro da discórdia
Em um debate acalorado que gerou animosidade entre prefeitos, a maioria das associações de municípios gaúchos se posicionou ontem contra a proposta do governo do Estado de repassar quase R$ 500 milhões para o Dnit aplicar em rodovias federais.
Das 21 associações que participaram da votação, 11 se manifestaram contra o projeto, enquanto sete se disseram favoráveis e outras três se mostraram indecisas. A votação ocorreu de forma presencial, durante assembleia geral convocada pela Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) para manifestar posição sobre o tema.
Ao fim da votação, a direção da Famurs acolheu o pedido de parte dos prefeitos e adiou para hoje a finalização da contagem dos votos, para permitir que associações ainda possam mudar o posicionamento inicial.
As seis associações que não participaram da assembleia geral também poderão se manifestar por e-mail e terão os seus votos contabilizados até as 15h de hoje.
Os prefeitos críticos ao repasse alegam que a União tem mais recursos do que o Estado, logo, o Rio Grande do Sul não teria condições de usar o seu parco dinheiro para resolver compromissos do governo federal.
Entre os prefeitos favoráveis, um dos argumentos é de que tanto faz de onde vem o recurso, o importante é investir dinheiro na duplicação da BR-290 e da BR-116.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, disse que o programa de educação só não seguirá adiante se o ministro da Economia, Paulo Guedes, cortar as verbas do sistema S, como vem ameaçando fazer.
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