O que a tempestade Yekecan ensinou sobre prevenção
É inacreditável, mas houve gente reclamando dos alertas emitidos sobre a tempestade Yekecan no RS, por considerá-los "exagerados" e "desproporcionais". Está faltando parar e refletir.
As piores projeções traçadas por meteorologistas, de fato, não se confirmaram, e os danos foram menores do que indicavam os sinais emitidos por radares e sensores - tanto melhor! Autoridades locais, estaduais e nacionais souberam ouvir o chamado e fizeram sua parte com base nas previsões (que são exatamente isso: prognósticos). O esforço de planejamento, organização e antecipação deve ser saudado e não criticado.
Ou teria sido melhor deixar ao relento as 568 pessoas em situação de rua que, graças ao trabalho da prefeitura e de voluntários de Porto Alegre, passaram a noite de tormenta acolhidas? A suspensão de aulas, serviços e de parte do comércio causou prejuízos, por certo, mas teria sido melhor manter as atividades, mesmo correndo riscos? Se a ventania tivesse causado mortes, estaríamos, mais uma vez, lamentando a "incapacidade dos órgãos públicos de atuar de forma preventiva".
Mas não foi isso o que aconteceu. O que vimos foi uma atuação forte da Defesa Civil do Estado e dos municípios. Até integrantes do Ministério do Desenvolvimento Regional orientaram a população sobre os cuidados necessários. Órgãos estaduais amplificaram as recomendações, que, com o apoio da imprensa, chegaram aonde deveriam chegar.
Ouvimos, enfim, o "som do céu", o Yekecan, em tupi-guarani. Os alertas meteorológicos foram levados a sério. Sem ocorrências graves, a vida voltou ao curso normal no Rio Grande do Sul, com um novo e importante aprendizado: o valor da prevenção.
Mundo de Alice ganha forma na Serra
Em março, a coluna apresentou, em primeira mão, o projeto Alice e o Chapeleiro, novo espaço de entretenimento temático em construção em Gramado, na Serra. Com abertura prevista para junho, a novidade está em fase de finalização e já exibe - em cores, formas e pinturas 3D - elementos do fantástico mundo de Alice no País das Maravilhas, um clássico do gênero nonsense, de Lewis Carroll.
Com proposta imersiva (em que o público é parte da história), a identidade visual do empreendimento foi concebida por Erick Citron e pintada em parceria com Ana Scarceli e Leandro Alves. Cada parede (fotos) recebeu itens que marcam a história, com cogumelos gigantes, florestas mágicas, flores e borboletas multicoloridas.
À frente do negócio, estão três sócios - Vitor Faccioni, Aline Bujes e Edgar Rüther - e nada menos do que 11 empresas, de diferentes setores. Quando estiver pronto, o local contará com bar, restaurante, loja, pocket shows e ambientes únicos, com direito à reprodução de cenários da obra (incluindo a famosa mesa de chá), espelhos côncavos e convexos, recepção inusitada (prepare-se para encontrar a Lagarta!) e uma Alice de três metros de altura.
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