11 DE MAIO DE 2021
CHAMOU ATENÇÃO
O "coronapasse" dinamarquês
- Estou impaciente. Tenho saudades do cinema. Estou ansiosa para voltar a ver um filme no telão - confessa uma dinamarquesa que, com seu "coronapasse" na mão, pode desfrutar a reabertura de cinemas, academias e salas de teatro na Dinamarca.
Como em restaurantes, cabeleireiros e museus, para entrar no cinema, é necessário apresentar esse passaporte de saúde que atesta um teste negativo de menos de 72 horas, uma vacinação, ou uma recuperação recente da covid-19. A lógica é a seguinte: você faz um teste rápido, gratuito, e depois recebe um passe no celular quando o resultado fica pronto. Você entra e mostra seu passe e sua carteira de identidade.
Lançado discretamente no início de março, quando os zoológicos foram reabertos, o uso do passe foi sendo estendido a cada estágio da flexibilização das restrições sanitárias.
- É um grande sucesso, porque combinou a reabertura da economia com a aceleração dos testes de diagnóstico - estima Lars Ramme, funcionário da Câmara de Comércio Dinamarquesa.
Bares, cafés e restaurantes utilizam-no sem problemas desde 21 de abril. O passe digital está disponível no aplicativo "Min Sundhed" ("Minha saúde"), mas também há uma versão em papel.
No momento em que apenas 12,7% dos dinamarqueses estão totalmente vacinados, o princípio do passe de saúde depende, acima de tudo, dos testes de diagnóstico gratuitos, implantados em grande número por atores públicos e privados. No centro da capital dinamarquesa, a empresa Copenhagen Medicals transformou uma enorme sala de concertos em um centro de diagnóstico, por onde passam até 3 mil pessoas por dia. Diariamente, até 500 mil testes podem ser realizados no reino nórdico.
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