quinta-feira, 27 de maio de 2021



27 DE MAIO DE 2021
+ ECONOMIA

Ação da Azul decola com possível compra

A especulação sobre a aquisição da Latam pela Azul fez as ações da suposta compradora saltarem 11,3% ontem na bolsa. A companhia com controle chileno está em recuperação judicial em Nova York.

A expectativa tem base em fato relevante publicado na segunda-feira em que a Azul comunicava uma "possível consolidação" ao comentar o fim das operações compartilhadas (code share) com a Latam. A companhia afirma ver a "consolidação como uma parte importante da resposta da indústria no pós-pandemia" e que está em "forte posição para liderar essa consolidação". Detalha, ainda, que contratou consultores para "explorar ativamente as oportunidades na região".

Ex-conselheiro do Conselho Administrativo da Defesa da Concorrência (Cade), Arthur Barrionuevo apontou outro complicador à coluna: o mercado da aviação é muito determinado pela ocupação de slots (espaço/tempo reservado a pousos e decolagem de cada empresa) nos aeroportos. Um eventual acordo entre duas das maiores detentoras desses slots no Brasil provavelmente levaria a uma recomendação de desinvestimento por parte do Cade e também da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Meio casa, meio hotel

Prestes a completar um ano no mercado, a startup paulistana de locação Charlie está iniciando sua operação em Porto Alegre. A chegada ao mercado gaúcho ocorre em parceria com incorporadoras locais.

Por meio de plataforma própria, a empresa atua como gestora de locações. O modelo de negócio mescla as praticidades de um hotel com o conforto de uma casa. A Charlie oferece estada com prazo flexível e serviços sob demanda para curta, média e longa duração.

Na estreia, o serviço da empresa estará disponível em sete empreendimentos da Cyrela Goldsztein, incluindo o NY 205, no bairro Auxiliadora, que já está pronto. Os outros seis projetos têm entrega prevista até 2023. A Charlie também vai oferecer unidades na Praça 4 Menino Deus, das incorporadoras Famcorp e Lugares com Alma, já concluído.

6,5%

é a taxa Selic projetada por bancos como Santander e Deutsche Bank para o final do ano. O aumento da estimativa, que antes era de 5,5%, se deve à alta da inflação, mas também do PIB.

MARTA SFREDO

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