
Eleição marca fim da era Gleisi no comando nacional do PT
A eleição realizada pelo PT nesse domingo para escolha de seus dirigentes municipais, estaduais e nacional marcará o fim de uma era. Depois de 10 anos, a ministra Gleisi Hoffmann transferirá o bastão ao sucessor, provavelmente para Edinho Silva, candidato do presidente Lula e de sua corrente, a Construindo um Novo Brasil.
Como a eleição foi realizada em cédulas manuais, os resultados da contagem dos votos só devem ser conhecidos na tarde desta segunda-feira, mas o adiamento da eleição em Minas Gerais poderá impedir que se saiba nesta semana se haverá ou não segundo turno. Caso nenhum dos candidatos obtenha 50% dos votos válidos, haverá uma nova votação.
E é aí que entra o peso de Minas, com votação em 720 municípios. A eleição foi adiada por que no final da tarde de sábado a deputada federal Dandara Tonantzin, que tivera a candidatura rejeitada pela comissão eleitoral e estava fora do pleito por causa de uma dívida, conseguiu uma liminar na Justiça e teve a candidatura assegurada.
Na impossibilidade de incluir seu nome às pressas na cédula já impressa, o diretório de Minas adiou a votação. A nova data será conhecida nesta terça-feira.
Além de Edinho, ex-prefeito de Araraquara e ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto no governo Dilma Rousseff, disputam a eleição o ex-presidente do PT Rui Falcão, Romênio Portela e Valter Pomar.
Principal desafio será a eleição de 2026
O novo presidente terá como desafio organizar a campanha de 2026, em um cenário de dificuldade para o partido nos Estados e para Lula, pré-candidato do PT à reeleição, mas em crise de popularidade, de acordo com todas as pesquisas. Como Lula também enfrenta problemas no relacionamento com aliados que foram decisivos para a sua eleição em 2022, caberá ao novo presidente reconstruir esses laços.
Edinho é considerado o mais moderado entre os candidatos e, por isso, enfrenta resistências na esquerda do PT, que prega uma guinada rumo às origens do partido, mais distante do centrão e mais próximo dos movimentos sociais. _
Proteção contra as cheias em debate
Os empecilhos às obras de proteção contra as cheias estarão em debate na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, nessa quarta-feira.
A abordagem será feita pelo senador Luis Carlos Heinze (PP) e pelos prefeitos de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), de Eldorado do Sul, Juliana Carvalho (PSDB), e de Taquari, André Brito (PDT), presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal). _
Indicada pelo vice-governador Gabriel Souza, a vereadora Lourdes Sprengler, do MDB, assumiu a diretoria-geral na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social.
Brics vai do óbvio à surpresa, passando pela omissão
Nada pode ser mais óbvio na declaração final da cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, do que a defesa do multilateralismo. Essa é uma das razões de existir esse acordo entre países que têm mais diferenças do que semelhanças entre si.
O texto final é um arranjo diplomático que tenta marcar posição sem avançar demais para não contrariar os sócios.
O comunicado final defende a solução de dois Estados (Israel e Palestina) para acabar com a crise no Oriente Médio. É uma posição histórica e confortável pelo Brasil, mas não para o Irã dos aiatolás, contrários à existência do Estado de Israel - e essa mudança pode ser uma boa surpresa.
Os líderes condenaram os ataques ao Irã, mas ignoraram os lançamentos contra a Ucrânia, país que vem sendo sistematicamente bombardeado pela Rússia (o R da sigla Brics).
Os líderes evitaram atacar a guerra comercial de Donald Trump, já que cada um negocia com os Estados Unidos uma forma de evitar o tarifaço. _
MDB faz reunião regional e reafirma apoio a Gabriel Souza
Pacificado depois de ter se dividido em 2022, o MDB gaúcho não tem mais dúvida em relação ao caminho que seguirá em 2026.
No sábado, cerca de 500 filiados de 58 municípios das coordenadorias Carbonífera e Vales do Rio Pardo e do Taquari participaram de um ato em Rio Pardo e reafirmaram o compromisso com a candidatura do vice-governador Gabriel Souza ao Piratini. Essas regiões somam cerca de 700 mil eleitores, onde o MDB conta com 17 prefeitos, 16 vices e 135 vereadores.
Os ex-governadores Germano Rigotto e José Ivo Sartori e o ex-senador José Fogaça, participaram do encontro. _
Incerteza atrasa troca de secretário
Uma semana depois de ter anunciado que aceitou o convite para ser secretário de Justiça e de Direitos Humanos, o deputado Thiago Duarte (União Brasil) ainda não foi nomeado.
O que está atrasando a substituição é a incerteza em relação a quem assumirá a cadeira de Dr. Thiago na Assembleia, se a primeira suplente, Bárbara Penna, que foi para o Podemos, ou o segundo suplente, Ruy Irigaray. _
Nas mãos de Melo
O Cidadania indicou Élvio Santos, chefe de Gabinete do secretário Cassiá Carpes, para substituí-lo na Secretaria de Governança e Patrimônio de Porto Alegre.
Embora a vaga seja do partido, a confirmação não é automática. Depende do prefeito Sebastião Melo. _
Nenhum comentário:
Postar um comentário