Coração verde para a doação de órgãos
Você deve ter reparado que tem algo diferente no topo da página: um coração verde, estampado ao lado do meu nome. Não é um símbolo qualquer. É a marca da nova campanha da Santa Casa de Porto Alegre, que será lançada hoje, para estimular um ato de amor. Estamos entrando no mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos.
A convite da instituição, aderi à causa. A ideia é a seguinte: incentivar o público a incorporar o coração verde aos seus perfis nas redes sociais. Ao lado, vai a frase "Sou doador (ou doadora) de órgãos".
Em muitos casos, esse pode ser o primeiro e decisivo passo para falar sobre o tema, especialmente na família - que é quem dá a palavra final para os procedimentos. Sem o "sim" dos parentes, não há transplantes.
Nos próximos dias, você verá um vídeo, gravado pela atriz Mônica Martelli, detalhando a campanha e fazendo o convite para que todos participem.
Sempre é bom lembrar: uma única pessoa é capaz de salvar até oito vidas. Não é pouco.
Depois do tombo registrado na pandemia, o Rio Grande do Sul voltou a ter um aumento (de 35,9%) no número de transplantes no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.
De acordo com a Central Estadual, foram realizadas 378 cirurgias do tipo entre janeiro e junho, mas a fila de espera - gerida pelo SUS - continua gigantesca. Só no território gaúcho, são mais de 2,7 mil pacientes aguardando órgãos e tecidos, de corações a córneas. No Brasil, segundo os dados do Ministério da Saúde, o número é de 66 mil pessoas.
Referência internacional
O caso do apresentador Faustão, que se recupera de um transplante de coração, serviu para dar visibilidade ao assunto. Depois de toda a polêmica em torno do procedimento, realizado em tempo recorde, ficou provado o que já se sabia: o Brasil é referência internacional na área e ostenta o maior sistema público de procedimentos do tipo. Em números absolutos, o país é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Cerveja porto-alegrense em Lisboa
O nome escolhido não poderia ser melhor. Quando os jornalistas Luciana Borba e Tárlis Schneider (foto) decidiram abrir uma cervejaria artesanal na capital portuguesa, a ideia foi unir a paixão por Lisboa, sua casa desde 2017, e pela capital gaúcha, onde viveram até então. Não deu outra: prestes a fazer um ano, a LisPoa Craft Beer é um sucesso.
Mistura de pub e fábrica de bebida, o negócio funciona no bairro Arroios, eleito, em 2019, o "mais legal do mundo" pela Revista Time Out. De zona estigmatizada, a região passou a caldeirão multicultural e virou a "queridinha" de lisboetas e turistas. Lá, vivem imigrantes de mais de 90 nacionalidades.
Com as economias que conseguiram juntar, a ajuda de familiares e amigos e o apoio de um programa de aceleração de empreendimentos da prefeitura, Lu e Tárlis transformaram o hobby em profissão, e mais: souberam "surfar" na onda pop de Arroios, apostando em shows ao vivo, eventos e novidades.
No início de agosto, durante a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, eles lançaram um chope de erva-mate batizado de Chimas Blonde. Com forte presença de fregueses latino-americanos (em especial, gaúchos e hermanos), os primeiros 20 litros acabaram em minutos.
- A receptividade está sendo incrível. É um público bem variado, e tem a gauchada marcando presença. Agora, nossa meta é achar um vocalista para fazer uma noite de rock gaúcho. O resto da banda a gente já tem - brinca Tárlis.
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