Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
26 de fevereiro de 2012 | N° 16991CARTA DA EDITORA |
Marta Gleich - Diretora de Redação
Eclosão de ideias
Nesta semana, surgiu um fenômeno na Redação. Ainda não tem nome. Se tiver uma sugestão, por favor, envie para o e-mail ali em cima. Vou tentar explicar do que se trata. São bastidores de Zero Hora, mas têm tudo a ver com você, leitor.
Alguém pega um microfone, chama todo mundo e fala no máximo por 15 minutos sobre algo útil para a equipe. Pode ser algo muito bom que fizemos. Ou que não foi tão bom, para aprendermos como poderia ser melhor da próxima vez.
Uma novidade. Uma inovação. Os bastidores de uma matéria feita por veteranos que se transforma numa aula para quem está chegando. Ou, se colocar tudo no liquidificador, como fazer Zero Hora com mais qualidade.
O primeiro, apresentado por Pedro Lopes, editor dos conteúdos digitais, e por Marcelo Ermel, editor de Geral, teve como tema “Como publicar um serviço ainda mais útil para os leitores: os conteúdos necessários no online e no papel”.
No segundo, Márcio Câmara, comandante da equipe de diagramadores, detalhou como o design da página pode ajudar o leitor a encontrar mais rápido a informação que procura.
No terceiro, os repórteres Humberto Trezzi e Carlos Wagner, multipremiados e veteranos da Redação, falaram sobre estratégias para se conseguir uma boa informação.
– Ao ler o jornal, muitas vezes o público não tem noção do que passamos para conseguir aquele texto. Às vezes, trabalhar aqui no Estado é mais difícil do que em uma cobertura na Líbia – contou Trezzi, experiente em coberturas internacionais.
O fenômeno instantâneo de compartilhamento de ideias e experiências da Redação foi inspirado em flash mobs e TEDs.
Flash mob: manifestação que acontece de repente, combinada por um grupo, mas sem prévia convocação do público, surpreendendo quem está passando por ali. Tão rápido quanto se forma, se dispersa, e a vida segue. Se quiser saber mais, emocionar-se e assistir a ideias geniais, procure flash mob no YouTube.
TED: tipo de conferência para comunicação de ideias, criado por uma fundação sem fins lucrativos nos Estados Unidos e disseminado por todo o mundo – em Porto Alegre também já aconteceu. Se quiser aprender com centenas de palestras do TED, vá a www.ted.com. Muitas têm tradução para o português.
Uma apresentação no TED (acrônimo para Tecnologia, Entretenimento, Design) dura não mais do que 15 minutos. Por que tão pouco tempo? Simples: se você não conseguir passar sua ideia em 15 minutos, esqueça. O mundo parece estar girando mais rápido, e a gente precisa acelerar. Ainda mais quem trabalha com comunicação. Sabia que prender seu interesse por mais tempo, nesta era de fragmentação da atenção, é bem mais difícil? Aliás, é bom não me estender por aqui, ou você vira a página.
Então, para concluir e deixar você ler seu jornal de domingo: nossos happenings de jornalismo são uma maneira divertida e surpreendente de treinar, compartilhar, aprender, melhorar, valorizar as pessoas e suas boas iniciativas. Sem burocracia, sem perda de tempo.
Para as próximas semanas, acreditem, já tenho sugestões para 12 diferentes temas, que são... não vou contar. A surpresa faz parte da estratégia. Mas pode ter certeza de que todos têm como eixo fazer melhor este jornal. Para você.
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