Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
23 de fevereiro de 2012 | N° 16988
CLAUDIA TAJES
Líquido e errado
E aquela campanha que ensina, em horário nobre, que “lugar de mijão é no banheiro”? Com uma propaganda em que celebridades um tanto constrangidas (menos a Preta Gil, claro) cantam uma marchinha desanimada? É de desanimar mesmo.
Como observou uma amiga: o que será mais triste, o país precisar de uma campanha de conscientização desse tipo ou ler no jornal que, apenas durante o desfile do bloco Carmelitas, a Secretaria Especial da Ordem Pública da cidade do Rio de Janeiro prendeu 62 mijões, sendo oito mulheres, um turista argentino e outro francês?
Eu trocaria o adjetivo mijões, que tem um certo tom de graça, por porcalhões (e porcalhonas). E por boludo, no caso do argentino, e por sauvage, para o francês.
O pior é que, enquanto a má educação dos foliões ficar no xixi na rua, a coisa não estará tão feia. Oremos.
Falando em oração, o pastor César Peixoto, de Cariacica, no Espírito Santo, inventou o que ele mesmo chama de “lipoaspiração divina”. Segundo o homem, suas preces fazem com que qualquer fiel perca até 15 quilos em meia hora. Não sei qual a crença do pastor, se pertence à Igreja Universal das Baixas Calorias ou à Assembleia das Gorduras Localizadas dos Últimos Dias, mas os cultos vivem lotados.
No Nordeste, o Missionário Ronildo Peçanha anuncia: “Traga os enfermos, oprimidos, desenganados, desempregados, paralíticos, cegos, surdos, mudos e os que têm problemas insolúveis”.
O missionário “tira câncer com a mão”, “restaura calvície”, já ressuscitou 11 mortos e esteve em mais de 200 países (que, nos cinco continentes, são 193, segundo a ONU). Pena que não reforme estádio, nem encaixe time de futebol. Ia fazer sucesso aqui no Sul.
Sobre os barulhos que perturbam o sono e a vida, senhora que veraneia em Atlântida fala dos rachas na Avenida Paraguassu, e leitor lembra dos carros com supercaixas de som espalhando música ruim para todos. Compartilhar sons – e líquidos – é a ordem, mesmo que o mundo em volta não queira.
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