Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
24 de fevereiro de 2012 | N° 16989
PAULO SANT’ANA
Ares de Luxemburgo
Atualmente, uma pessoa é assassinada no RS a cada quatro horas, disse a notícia relacionada à manchete de ontem em Zero Hora.
E falta uma estatística: quantas pessoas são responsabilizadas por esses homicídios?
Acredito que muito poucas.
Mata-se muito facilmente no RS. As autoridades policiais teimam em dizer que a maioria dos assassinatos entre nós é motivada pelo comércio de drogas.
Se as drogas fossem liberadas, não sei como ficaria a saúde da população, o que sei é que se mataria muito menos gente.
E será que existe grande diferença entre drogas proibidas e drogas liberadas? Será que, se fossem liberadas as drogas, o consumo delas aumentaria assustadoramente? Desconfio que não.
Se as drogas fossem liberadas, todos poderiam consumir drogas livremente. Mas não se consomem drogas livremente agora, assim como está, com elas proibidas?
O fato é que se mata por qualquer motivo com a maior facilidade. Isso nos leva a concluir que as pessoas matam e ficam impunes, na sua grande maioria.
Essa impunidade estimula a que se mate. Qualquer pessoa que tenha interesse contrariado, atualmente, mata ou manda matar.
Cadáveres aparecem todos os dias agrupados, as execuções se sucedem e ninguém põe um basta nessa carnificina.
Mata-se mais agora do que antes do fingido e fracassado desarmamento. E 90% dos assassinatos são praticados com armas de fogo.
O resto fica por conta dos pitbulls e rottweilers.
Chegou em muito má hora o Vanderlei Luxemburgo: digo isto pela resultado do Gre-Nal de anteontem.
Explico: toda vez que o Grêmio for mal, se comparará erradamente Luxemburgo com Roger.
Antes do Gre-Nal, respirei aliviado: Guiñazu não jogaria.
Para mim, o jogador mais importante do Internacional não é D’Alessandro. É Guiñazu.
O Grêmio só obteve aquela facilidade em amordaçar o Internacional anteontem porque Guiñazu não jogou.
Isso, no entanto, não tira o mérito do Grêmio na vitória.
Esse Kleber, que marcou o gol da vitória, é um grande jogador de futebol, estamos diante de um craque.
E não é só pelo seu valor técnico, mas também pela combatividade.
Que grande contratação esse Kleber!
E vale também o elogio à direção gremista por ter trazido Luxemburgo. Esse treinador empresta uma maioridade ao futebol gaúcho. Dias atrás, ele treinava o Real Madrid, agora está no Grêmio, é uma notícia inacreditável.
Bons ventos embalem o Luxemburgo por aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário