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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
16 de fevereiro de 2012 | N° 16981
PAULO SANT’ANA
Outro cão assassino
Pelo que conversei ontem com mais de uma dezena de pessoas, o Rio Grande do Sul acordou assombrado com o cão, cruza de pitbull com rottweiler, que matou um menino de cinco anos com uma dentada na nuca.
Uma fera dessas não podia estar amarrada numa cordinha de náilon, como estava. Tinha de estar numa jaula. E ainda assim era uma fera perigosa.
Já escrevi mais de 70 vezes sobre os assassinatos que os pitbulls e os rottweilers cometeram contra crianças e idosos no RS nos últimos anos. Tornei-me até quase um jornalista especializado nesses ataques. São testemunhas os meus leitores.
Eu só não tinha visto uma fera dessas com mistura das duas raças assassinas no sangue, como foi o caso desse cão assassino de Capão da Canoa anteontem.
Eu juro que queria ter assistido ao congresso carnal entre a cadela pitbull e o cão rottweiler que afinal redundou no animal sanguinário de Capão da Canoa: um ato sexual entre essas duas raças homicidas é muito delicado, qualquer mordidinha carinhosa poderá vir a ser fatal.
Disse a reportagem que o cão abocanhou a nuca do menino e não queria soltar as mandíbulas. Intervieram várias pessoas e nada de o cão soltar os dentes afiados da nuca do menino. Foi necessário que alguém fosse buscar um espeto e fizesse uma alavanca entre o porrete e a cabeça do menino para a fera afinal ceder e oferecer aos socorristas o cadáver da criança.
Uma tragédia.
Eu não sei como se permite que convivam com pessoas humanas essas duas raças amaldiçoadas.
Não consigo entender como passam os anos e rolam as vítimas. E ninguém faz nada. Ninguém esteriliza essas duas raças.
Um pesadelo em forma de holocausto.
Diz a notícia que o cachorro implacável foi sacrificado logo em seguida ao ataque, com permissão do seu dono.
Tinha de ter sido sacrificado antes de matar o menino. Um cão desses não pode existir, vou mais longe: não pode nascer.
Alguns tolos diziam ontem que o cão matou o menino por estar amarrado. Outros ingênuos falavam que o menino foi atacado e morto pelo cão por não morar na casa onde se deu a morte.
Tudo especulação infundada. Centenas dessas feras assassinas mataram crianças com quem conviviam, que lhes davam alimentos na boca. E outras centenas foram mortas com esses cães soltos, sem estarem amarrados.
Já expliquei que é do gene ancestral desses cães matar. Pode passar algum tempo, mas, chega um dia, eles matam.
Mas já não está suficientemente provado isso?
No Cemitério de Farroupilha, vi, durante o velório de Theodósio Bartelle, semanas atrás, à entrada da Capela A, um pensamento magistral do grande William Shakespeare: “O tempo é muito lento para os que esperam. O tempo é muito rápido para os que têm medo e muito longo para os que lamentam. E é muito curto o tempo para os que festejam. Mas para os que amam o tempo é eterno”.
Fantástico!
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