Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
18 de fevereiro de 2012 | N° 16983
ANTONIO AUGUSTO FAGUNDES
Bagre e Marlene – 50 anos
O meu irmão Euclides Fagundes Filho e a minha cunhada Marlene Vilaverde Fagundes completaram, no dia 16, 50 anos de casamento. Foi no Alegrete, e o Darcy, o irmão mais velho do noivo, estava lá – aliás, estava em lua de mel no seu terceiro casamento... Nós todos estávamos lá, a rigor, porque Fagundes e Vilaverde sempre se deram muito bem.
A noiva e o noivo metodista, não poderia haver bebida alcoólica na festa. Mas do outro lado da cerca ficava a casa dos Vilaverde, e como fazia um calor de rachar eu e o Caroca sempre arrumamos um jeito de contrabandear alguma cerveja.
Os noivos vieram para Porto Alegre e passaram a primeira noite de casados no histórico Hotel Majestic. Mas a história na realidade não começou ali. É muito curioso e até meio raro: o Bagre e a Marlene nunca namoraram outra pessoa, desde a adolescência que andam trocando olhares amorosos.
Ele teve dois instrumentos definitivos: a gaitinha de quatro baixos e o violão – e, claro, a sua voz privilegiada. Na janela da namorada, depois na janela da noiva e depois para a esposa, o Bagre cantava se acompanhando na gaitinha ou no violão velhas canções que tinham sido o repertório do nosso pai Euclides, mas também a música popular brasileira do centro e do nordeste do país e, claro, o repertório do regionalismo gauchesco. Quando vieram os filhos, foram embalados por essas canções – pelo pai – e pelos hinos metodistas – pela mãe.
Embora os homens da família não frequentem com a regularidade necessária os templos da nossa igreja, todos os Fagundes são metodistas, e assim nos declaramos sempre. Aliás, quando eu me casei pela última vez, a cerimônia religiosa foi realizada na Igreja Metodista Wesley, aqui em Porto Alegre, e a sacerdote oficiante para nossa grande alegria foi minha irmã Èlida, pastora.
Voltando aos filhos do Bagre e da Marlene: bom raçador, o Bagre imprimiu nas crias o gene adequado. Que elogio ainda pode ser feito a Neto Fagundes, seu primogênito? Ou a Ernesto Fagundes, que tem um coração do tamanho de um bombo leguero e uma voz de anjo macho? E do Paulinho Fagundes, um dos maiores instrumentistas do Rio Grande? E da minha querida sobrinha Luciana, que tem uma voz belíssima, mas prefere a política e o jornalismo?
E vem mais gente boa por aí: o Neto é pai da Marina e do Matheus, o Ernesto é pai da linda Manuela, e o Paulinho anda se babando todo com a recente chegada da Helena.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário