Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A reforma dos políticos e os eleitores interditados
Volta e meia se fala na tal reforma política e em outras reformas, tributária etc. Véspera de eleições parece o momento adequado para promessas e planos que quase sempre ficam congelados em plenários, palcos, microfones, espaços de mídia impressa, câmeras de tevê e telas da internet.
Já tem deputado colocando epitáfio na reforma política 2009, que mal começou. Você aí já foi perguntado sobre financiamentos públicos de campanhas, fidelidade partidária, voto distrital ou voto em lista?
Eu não fui e provavelmente não serei. Espero que você seja. Você já tomou conhecimento de alguma pesquisa com o eleitorado sobre tais assuntos relevantes? Se tomou, me diga, por favor. Estou querendo me informar. É que como não me lixo para a opinião pública, gostaria muito de saber o que os cidadãos pensam sobre essas questões de nossa democracia ainda meio assim adolescente.
Tem aí umas pesquisas dizendo que as pessoas estariam, em boa parte, a favor de terceiros mandatos para prefeitos, governadores e presidente. Preocupante, não? Algum escritor francês escreveu que fraldas e políticos devem ser trocados periodicamente e pelas mesmas razões. Brincadeira e um pouco de exagero à parte, a frase faz pensar.
O certo é que questões vitais como voto em lista, reeleição, financiamentos públicos de campanhas, fidelidade partidária e voto distrital deveriam ser amplamente discutidas por todos em todos os meios de comunicação e não deveriam ser conversadas, debatidas e decididas apenas pelas altas cúpulas.
A reforma política merecedora deste nome deve ser de todos e não apenas dos e para os políticos. Reforma de políticos é outro departamento.
A História Universal demonstra que democracias verdadeiras e duradouras se fizeram e se fazem com partidos fortes, instituições sólidas, políticos comprometidos com o bem comum, liberdade, justiça e com o maior respeito e informação possível aos eleitores. O resto é tantas vezes jogo de cena, corporativismo, descaso, atraso e tentativa de interdição dos eleitores.
E isso, se pensarmos bem, ao fim e ao cabo, acho que não interessa para ninguém, nem mesmo para os que acham que vão se beneficiar para sempre e ficar impunes. Mesmo lentamente (o parto do Brasil é demorado, disse o poeta João Cabral) as coisas estão mudando e é melhor que a luz do sol da democracia brilhe para todos.
Jaime Cimenti - Uma ótima sexta-feira e um fantástico fim de semana.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário