Gerdau assina carta crítica ao governo
O manifesto nascido em um grupo de economistas sustentando que "a necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliada" ganhou um apoio de peso no Rio Grande do Sul: Jorge Gerdau Johannpeter. A informação foi confirmada pela coluna com interlocutores do empresário. Até agora, o gaúcho mais conhecido entre os integrantes do grupo era o ex-secretário da Fazenda Aod Cunha, que fez parte da equipe que redigiu o documento.
Quem confirmou à coluna o apoio de Gerdau foi o próprio Aod, que integra o conselho de administração do grupo siderúrgico. Para o ex-secretário, o empresário disse que considerou a carta "bem equilibrada". Embora haja críticas claras ao governo Bolsonaro no texto, são respeitosas e se referem aos atos, não à pessoa:
"O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre."
O texto não ignora que parte dos problemas econômicos foi causada pela covid, mas acentua que falta gestão: "Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal" (destaque da coluna).
em medida inusual para empresas desse porte, A Agência Euro criou um Conselho Consultivo. o objetivo é fortalecer a gestão da empresa de comunicação e indicar entidades sem fins lucrativos para apadrinhamento e destinação de 1% do valor do contrato de cada novo cliente às instituições. A Euro também passará a atuar na legalização dessas entidades, com suporte contábil e jurídico.
400%
é o quanto as despesas militares estão acima das previstas para a área da saúde em 2021, no orçamento do governo Bolsonaro aprovado na quinta-feira no Congresso. Técnicos dizem que o texto aprovado é uma peça de ficção, dado o desencontro entre receitas e despesas previstas. Ficção de horror, pelo jeito.
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