A PANDEMIA NÃO TEM DATA PARA ACABAR
Os números do coronavírus no Rio Grande do Sul são alarmantes. Mais de 750 mil infectados, 15 mil mortos, UTIs superlotadas e um sistema de saúde perto do colapso. Desde o início da pandemia, os médicos atuam 24 horas por dia, sete dias por semana, para salvar vidas e reduzir o impacto do vírus. Muitas vezes, sem as devidas condições de trabalho nos hospitais e UTIs. Em outras, sem a proteção e remuneração pertinentes. Mesmo assim, o médico se mantém lá, sobrepondo-se aos riscos, para cumprir sua missão.
Antes mesmo do primeiro registro em solo gaúcho, em março de 2020, o Simers deu início a uma campanha de conscientização sobre os cuidados básicos necessários para frear o contágio pelo vírus que já se alastrava pelo mundo. Ao longo dos meses seguintes, continuou defendendo incansavelmente a atuação e a segurança de todos os médicos, com atenção especial aos que atuam na linha de frente do enfrentamento da covid-19.
Aliás, um dos principais diferenciais do Simers é alertar, muitas vezes de forma antecipada, sobre as carências e as providências necessárias no sistema de saúde, destacar a importância dos médicos, além de defender a segurança e a imunização de quem está na linha de frente para preservar vidas. Quando surgiram os primeiros relatos de falta de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, o Simers lançou a segunda campanha: EPI Já! Por meio da iniciativa foi possível mobilizar a sociedade e incentivar ações de solidariedade, como as costureiras voluntárias que confeccionam máscaras para pessoas carentes e empresas que doam equipamentos e EPIs a hospitais.
Nesse período, muitos profissionais da saúde não resistiram ao coronavírus. No país, conforme dados do Conselho Federal de Medicina atualizados até janeiro, 551 médicos que estavam na linha de frente morreram vítimas da covid-19. No Rio Grande do Sul, cerca de 20 médicos que estavam na linha de frente morreram após contrair o vírus. Eles merecem nossa homenagem e gratidão eterna. E para preservar os médicos que continuam dedicando suas vidas pelas de seus pacientes, reivindicamos proteção.
Insisto: a pandemia não tem data para acabar. Com certeza, os médicos estão fazendo de tudo para que isso ocorra com brevidade e se manterão trabalhando arduamente até que o último paciente infectado se recupere. O Simers seguirá sempre junto, atento e atuante, pois defender os médicos é defender a saúde.
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