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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
CARLOS HEITOR CONY
Romário
RIO DE JANEIRO - É cedo para avaliar a atuação da safra de novos deputados federais eleitos para a atual legislatura. Não sou entendido no setor nem tenho conhecimentos amplos sobre os trabalhos ali realizados. Contudo gostaria de destacar a atuação de Romário, do PSB carioca.
Conhecia-o de sobra nos campos de futebol, mas julgava-o no mesmo patamar de outros esportistas e artistas que, em certo trecho das respectivas carreiras, decidem tentar a política, seduzidos pelos partidos interessados em aumentar seus coeficientes eleitorais.
Tirante ideias específicas sobre esporte ou pela popularidade de seus ofícios, nada trazem de novo para o debate social.
Romário despontou com um programa novo para este tipo de político mais ou menos improvisado. Nascido em favela, conhecendo a vida dentro e fora dos campos, guardou dentro de si algumas ideias lúcidas que já começaram a se impregnar em sua personalidade ainda rude, mas inteligente e, tal como em suas atuações nos estádios, oportunista no bom sentido.
Sua luta pela inclusão social de grande parte da população, no que diz respeito principalmente aos deficientes, está fazendo dele uma liderança respeitada pelos entendidos no assunto.
Com a força de sua popularidade, está atraindo a discussão nacional para um tema que sempre foi tratado de maneira utópica, para encher linguiça nas campanhas eleitorais. No seu terreno preferencial, o esporte, já alertou o governo com severidade sobre o atraso nas obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Pouco a pouco, vem se destacando entre os novos e já falam em seu nome para a prefeitura carioca, não mais como o herói de tantas jornadas, mas como ex-favelado que, sem a argúcia e a experiência política de Lula, tem o bom-senso dos simples e a simplicidade dos fortes.
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