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domingo, 28 de agosto de 2011
CARLOS HEITOR CONY
Faxineiras
RIO DE JANEIRO - A revista "Forbes" considerou a nossa presidente a terceira mulher mais importante do mundo. Não levo a sério este tipo de avaliação, mas vamos lá. O motivo parece que foi a recente decisão de Dilma de fazer uma faxina no alto escalão do governo que ela herdou de seu antecessor. Por Júpiter! Bem merece a classificação.
Não votei nela, porque me considero um eleitor emérito, ou seja, aposentado -a faixa etária deu-me o direito de não mais cometer este ato cívico. Mas Deus, assim como o Júpiter acima citado, é testemunha do quanto roguei para que ela fosse a presidente que a grande maioria do povo esperava que fosse -e ela ainda pode ser, há tempo e condições para isso.
Pressionada pelas sucessivas crises dentro de sua equipe, incluindo a sua base de sustentação no Congresso, Dilma decidiu fazer a faxina, que certamente dará bons resultados. Assim, ela poderá se concentrar em cumprir o programa que prometeu na campanha eleitoral. Sinceramente, torço para isso.
Dizem que o bom palhaço torce para ver o circo pegar fogo. Neste particular, considero-me um péssimo palhaço.
E já que o assunto é faxina, a revista "Forbes" deveria dedicar um lugar para aquela faxineira que bagunçou a vida e a carreira de Dominique Strauss-Kahn, um dos homens mais poderosos do mundo, que chegou a ser preso, algemado e agora foi inocentado, mas sem nenhuma chance de se candidatar à Presidência da França, que era bem mais importante do que a faxineira.
Como se sabe, ele foi vítima de uma armação de seus adversários ou da própria faxineira, que o processou por assédio sexual.
Não me acusem de estar associando a patriótica faxina de Dilma com a pérfida faxineira de Nova York. Mas a verdade é que o mundo, volta e meia, necessita de faxinas, e geralmente elas conseguem dar conta do recado.
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