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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
03 de agosto de 2011 | N° 16781
PAULO SANT’ANA
Frio enregelante
O frio está desgostando as pessoas. E, quando o frio se junta ao tédio, formam uma tragédia pessoal.
O interessante é que, no fumódromo aqui de ZH, todos se queixam do frio e dizem adorar o verão.
Só que, quando chega o calor, todos dizem adorar o inverno.
Vá entender...
Tanto inverno quanto verão são estações detestáveis. Tanto que o ar-condicionado foi criado com o objetivo direto de combatê-las.
Mas, nesta enquete sobre quem gosta de inverno ou de verão, nunca ouvi alguém dizer que gosta do outono.
Inverno, tudo bem. Mas não este inverno que nos últimos 70 anos é o que mais insiste com chuva e frio juntos.
Ouvi duas donas de casa se queixando de que não têm conseguido secar as roupas que lavam.
E as lavanderias andam, assim, ocupadíssimas.
Reparem como os passarinhos e os cães andam tristes com este renitente inverno.
Sempre simpatizei com o verão, em razão de que no inverno me dá uma profunda pena dos pobres, os que não têm agasalhos, não possuem cobertores suficientes, moram em casas cujas paredes ou tetos são furados ou por qualquer forma vulneráveis ao frio.
E sempre me ocorre de como estarão passando, com este inverno rigoroso, os presos nas cadeias.
Um exemplo disso é ser simplesmente proibido a qualquer pessoa tomar banho se não possui no mínimo chuveiro elétrico.
O maior castigo a que se pode submeter uma pessoa é sem dúvida obrigá-la a tomar banho com água fria no inverno.
Entre as desvantagens do inverno e do verão, há uma diferença. Para quem anda na rua, é impossível transitar debaixo do sol inclemente do verão, enquanto que no inverno basta agasalhar-se para não passar mal.
O que são as mudanças de épocas: com os casacos e jaquetas que possuem capuz, o guarda-chuva está em processo de extinção, vai no rumo da galocha.
Frase de Winston Churchill, citada segunda-feira no bar de ZH por Ibsen Pinheiro: “Democracia é aquele regime em que, se batem em sua porta às seis horas da manhã, você já tem a certeza de que é o leiteiro”.
O que me disse o colega Alexandre Bach: “Sant’Ana, quando tu escreveste várias vezes que o Grêmio ia parar na segunda divisão, achei que era um modo de tu não seres surpreendido pela eventual notícia, uma espécie de habeas corpus preventivo. Mas noto agora mais uma vez a tua lucidez. A coisa está feia para o Grêmio”.
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