01 DE SETEMBRO DE 2022
INFORME ESPECIAL
A presença feminina na Expointer - Uma pioneira
Hoje, a partir das 19h, a primeira leiloeira rural do Brasil, Patrícia Cáceres Gonçalves, vai dar mais uma amostra do protagonismo feminino na Expointer. A porto-alegrense irá conduzir um leilão de búfalos na pista B. Será a primeira vez na história da feira.
- Estou muito feliz. Terei a honra de ser, mais uma vez, uma precursora no setor, para orgulho do meu pai, Pedro Paulo Gonçalves (fundador da Guará Remates). Ele partiu em 2020, vítima da covid. Foi meu grande incentivador - conta Patrícia.
Eles ainda são maioria entre expositores, competidores e leiloeiros, mas elas também estão fazendo bonito na Expointer. De mansinho e sem alarde, as mulheres provam que podem, sim, caminhar lado a lado com os homens e dividir com eles funções historicamente masculinas.
Pela primeira vez, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, é comandado por uma produtora rural. Elizabeth Cirne Lima tem merecido elogios do setor pelo trabalho incansável. E ela não é a única.
Importantes entidades do segmento também são lideradas por profissionais bem-sucedidas. Entre elas, estão Simone Bianchini, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (que tem Elizabeth como vice), e Desireé Hastenpflug Möller, à frente da Associação Sulina de Criadores de Búfalos.
- As mulheres sempre foram muito presentes no agro, mas da porteira para dentro. Agora, estão saindo mais e sendo vistas, mas não conquistaram esse espaço apenas por serem mulheres. É uma questão de competência - diz Desireé.
65 motivos para comemorar - Guardiões de sementes crioulas
Gol de placa
Golaço da Secretaria Estadual da Saúde ao levar a vacinação para as escolas gaúchas. Os baixos índices de imunização justificam a medida. Vacina neles.
Uma energia boa tomou conta, ontem, de todas as sedes da RBS, onde os colaboradores se reuniram para cantar parabéns e celebrar os 65 anos do grupo.
Do restaurante no prédio da Avenida Erico Verissimo, na Capital, o CEO Claudio Toigo Filho e o publisher e acionista Nelson Sirotsky agradeceram, por videoconferência, a todos que fazem e fizeram parte dessa história de sucesso.
- As pessoas são o principal ativo da empresa que, desde o princípio, foi construída a partir da paixão da nossa família pela comunicação, um valor que é compartilhado por todos os nossos colegas - destacou Nelson.
Além de relembrar a essência do grupo fundado por Maurício Sirotsky Sobrinho em 1957, o momento foi de otimismo e de projetar o próximo ciclo de crescimento da RBS.
- Para mim, é uma honra estar aqui neste momento tão especial e, principalmente, poder contribuir para o futuro que estamos construindo, no exercício do nosso propósito, de fazer jornalismo, esporte e entretenimento próximos aos gaúchos e ajudando o nosso Estado - disse Toigo.
Mais detalhes da trajetória da RBS poderão ser conferidos no caderno DOC, em ZH e GZH, neste final de semana. Para marcar a data, o grupo também lançou uma campanha com o mote "Todo dia é uma vida. 365 dias por ano com você, há 65 anos", que traduz a conexão da marca com o Rio Grande.
Orquídeas
Para os amantes das plantas, a Expointer conta com dois espaços especiais: os pavilhões da Flor Gaúcha, com a Associação Riograndense de Floricultura, e da Agricultura Familiar, com 17 bancas do tipo. Entre elas, está o Orquidário Tabaí, que oferece 70 variedades de orquídeas, de R$ 35 a R$ 250 - entre os exemplares, está o "sapatinho" (abaixo).
Marlete Sornberger e João Gabriel Kohl (acima) fazem parte do contingente de pequenos produtores rurais que contribui para a preservação da agrobiodiversidade no RS, com apoio de entidades como a Emater e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura.
Moradores de Quinze de Novembro, no Noroeste, eles são guardiões de sementes crioulas e estão no pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer, vendendo grãos orgânicos ancestrais.
- O que fazemos é resgatar sementes não transgênicas e tradicionais da nossa região, que não queremos perder - explica Marlete.
Perguntar não ofende
Comprar um - ou 51 imóveis, como fez a família do presidente da República nos últimos 30 anos - usando dinheiro vivo (precisamente, R$ 13,5 milhões) não é ilegal. Mas usual também não é. Ou estou enganada?
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