Rede gaúcha compra lojas do Carrefour
Após aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e transcorrido o prazo de recurso, a rede gaúcha de supermercados Asun comprou quatro lojas do Carrefour (as quais pertenciam ao Grupo BIG). Três delas ficam na região metropolitana de Porto Alegre e uma no interior gaúcho. Somadas, elas empregam cerca de 500 pessoas.
As quatro unidades fazem parte das 14 que o Cade determinou que o grupo francês vendesse para que fosse aprovada a compra do Grupo Big - dono dos hipermercados BIG e supermercados Nacional - por R$ 7,5 bilhões. Durante a análise da venda, o Cade informou que teriam de ser vendidas lojas em Gravataí, Viamão e Santa Maria. As duas empresas, por enquanto, não confirmam nem dão detalhes.
Em documento protocolado no Cade, o Asun informou que a operação representa uma oportunidade de expandir a presença no Estado. Em um enxugamento feito pelo Walmart, quando ainda era dono do Nacional, o Asun chegou a comprar lojas da bandeira. Na ocasião, recontratou muitos dos funcionários, que seguiram trabalhando nas operações.
Usuários contam como tem sido a experiência com o 5G
Quase dois meses após a liberação da rede 5G em Porto Alegre - que está em funcionamento desde 29 de julho - muitos já percebem mudanças na velocidade de conexão nos bairros onde a tecnologia chegou. ZH voltou a ouvir, na terça-feira, dois moradores da Capital que haviam sido entrevistados no primeiro dia de experiência com a nova rede.
O professor da ESPM Roberto Uebel, que no primeiro dia do 5G na Capital enfrentou problemas com falta do sinal no bairro Santo Antônio - que estaria no mapa de cobertura da TIM - agora sente a mudança em seu Iphone 12.
- Como é uma rede que carrega mais rápido os dados, há tendência de consumir mais dados. O meu plano controle da Tim foi muito rápido usando a conexão 5G - comentou Uebel.
Apesar disso, não viu grandes diferenças na prática:
- O que percebi é que a rede se expandiu nas últimas semanas. Num trajeto do meu trabalho, no bairro Santo Antônio, até o Centro, já consigo a cobertura completa. A revolução tecnológica do 5G virá com a implementação total na Capital e nas outras cidades e adoção disso pelo sistema de transporte público, da cidade conectada e do sistema de monitoramento. Mas não será da noite para o dia.
Cliente da Vivo e moradora da Vila Ipiranga, na Zona Norte, onde o 5G ainda não chegou, Daiana Fagundes da Silva usa a nova tecnologia no celular Samsung M52 no trajeto para o trabalho. Daiana percebeu redução na velocidade do 5G no Centro Histórico, onde nos primeiros dias sentia que a conexão havia ficado mais veloz.
- Nos primeiros dias, o 5G funcionava muito bem nos bairros que já tinha chegado e eu passava. Depois de uns dias, não foi igual. Mas no bairro em que eu trabalho, no Menino Deus, funciona muito bem - diz Daiana.
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