quinta-feira, 2 de setembro de 2021


02 DE SETEMBRO DE 2021
+ ECONOMIA

Corsan passa a correr contra o relógio

Com a aprovação da privatização da Corsan pela Assembleia Legislativa, na terça-feira, começa a corrida de um cronograma desafiador para o governo do Estado, que pretende concluir a venda na primeira quinzena de fevereiro de 2022.

É um prazo apertado para uma operação do tamanho e da complexidade da abertura de capital de uma empresa que depende do poder concedente municipal. A expectativa é de que a oferta de ações envolva valor próximo a R$ 3 bilhões.

A meta de 15 de fevereiro foi apontada pelo presidente da Corsan, Roberto Barbuti, durante a apresentação dos resultados do semestre. A Corsan terá, portanto, quatro meses e meio para acelerar três frentes: equacionar com os municípios o formato mais adequado de regionalização do serviço, cumprir as obrigações regulatórias do Marco Legal do Saneamento, que também têm prazo apertado, e ainda montar a operação de oferta de ações.

A intenção é fazer uma oferta de novas ações, chamada de "primária", e de papéis já existentes, chamada de "secundária". A meta do Piratini não é buscar um sócio estratégico nem novo controlador, mas pulverizar as ações e manter cerca de 30% do capital. Assim, seria possível que o governo gaúcho se mantivesse como principal acionista, sem as amarras burocráticas de estatais.

MARTA SFREDO

Nenhum comentário: