A maldição da louça
Todos mudamos alguns hábitos durante a pandemia. Assim como outros milhões de gaúchos, passei a comer mais em casa. E aí tem a louça para lavar. Às vezes, dá preguiça, mas, em geral, não me importo. Organizo tudo na pia, água morna correndo, me ponho a cantar (desculpe, Jaque e vizinhos) e a trabalhar. Da primeira vez que aconteceu, achei que era apenas um fato isolado. Da segunda, fiquei levemente irritado. Agora, é uma sina: sempre que acabo a louça, SEMPRE, olho para algum ponto da cozinha ou da sala e vejo um talher, um copo, um prato ou uma panela que ficou para trás. Isso depois de limpar a esponja e a pia, passar o rodinho na área molhada e pendurar o pano de prato na alça do forno.
E não pensem que eu não faço uma busca anterior. Mas, inevitavelmente, a faca usada para cortar manteiga ficou escondida em um canto, a panela tampada no fogão, que eu pensei já ter lavado, está suja. Ou descubro ali na mesa da sala um copo solitário que parece rir da minha cara.
Não sei se isso só acontece comigo, mas dei um nome a esse fenômeno: a maldição da louça. Ainda não descobri o real significado dessa provação. Às vezes, fico pensando que devo ser mais positivo. Talvez seja o universo querendo me mostrar que a obra nunca está completa, que há sempre algo mais a fazer, que a vida é um fluxo constante. Ao universo então, eu digo: já entendi, juro.
O trabalho de regulação dos gastos públicos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) gerou, até agosto de 2021, uma economia de R$ 445 milhões aos cofres estaduais. O valor poupado vem da atuação da PGE na defesa em demandas judiciais. A instituição trabalha na parte processual jurídica e nas perícias contábeis, além da elaboração de uma ação preventiva que avalia potenciais dívidas da administração pública.
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