segunda-feira, 7 de novembro de 2011



07 de novembro de 2011 | N° 16879
ARTIGOS - Daniel Skowronsky*


Uma Semana Criativa

O talento e a criatividade são os motores do desenvolvimento em tempos de conhecimento e conectividade. Acompanhando as mudanças do mercado é possível perceber que a riqueza de um lugar está nas pessoas. As empresas não se restringem mais apenas à produção de bens materiais, serviços e tecnologias, mas também a processos, modelos de negócios e de gestão.

A chamada economia criativa, um conceito que coloca os indivíduos no centro estratégico das corporações, vem ganhando destaque e alcançando níveis maiores de desenvolvimento. O setor da indústria criativa é atualmente o terceiro maior em nível mundial, atrás do petróleo e de armamentos, paga melhor que a indústria tradicional e já integra a pauta de muitas empresas que querem crescer com qualidade.

As esferas que mais se beneficiam da criatividade hoje são as da comunicação, design, artes, arquitetura, computação, música, cinema e moda. Mundialmente, as exportações de serviços e produtos criativos cresceram 76% em uma década, movimentando US$ 1,8 trilhão por ano.

No Brasil, a indústria criativa já conta com projetos federais, que pretendem ampliar o número de linhas de crédito oficiais para fomentar novos empreendimentos. Com essas iniciativas, novas empresas, empregos e qualificação são gerados.

Acreditando que o desenvolvimento da criatividade no Rio Grande do Sul possa transformá-lo em um polo dessa indústria, a Associação Riograndense de Propaganda aposta num debate mais amplo sobre o assunto.

Por isso, a Indústria Criativa é o tema da Semana ARP da Comunicação 2011 e será apresentada por nomes de peso na área. O consultor inglês e autor do livro The Creative Economy, John Howkins, fará a palestra de abertura oficial, seguido de figuras importantes como Edna Santos, Fábio Coelho, Jonathan Mildenhall, Angela Hirata, entre outros.

A ideia da ARP é impulsionar o debate nos próximos dias sobre a economia e trazer mais atrativos para o Estado, sejam públicos ou privados. O intelecto do ser humano agrega valor a produtos intangíveis, gera riqueza e alavanca as áreas que mais crescem no mundo: as criativas.

*Presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP)

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