sexta-feira, 17 de outubro de 2008



17 de outubro de 2008
N° 15761 - PAULO SANT’ANA


Ainda os sabiás

“Caro senhor Paulo Sant’Ana. É verdade... Porto Alegre tem um encanto especial nesta época do ano devido aos mais diversos tipos de aves que habitam por aqui, pertinho de nós, tanto que os sabiás são os nossos despertadores naturais.

Tenho, no entanto, que informar que da minha janela, aqui das imediações da Carlos Gomes, também vejo e ouço, maravilhada, o canto e a movimentação de papagaios, em bandos.

Não sei se pra eles é bom, debandarem de áreas rurais para urbanizarem-se, mas pra nós que os vemos e ouvimos é simplesmente encantador, apesar da verdadeira algazarra que fazem.

Espero que o senhor já tenha tido a oportunidade de vê-los. Vale a pena. Um grande abraço, (ass.) Marli Oliveira.

Prezado Sant’Ana. É fácil explicar a quantidade enorme de sabiás em Porto Alegre. Não esqueças que temos a capital mais arborizada do Brasil. E é disso que eles gostam. Abraços, (ass.) José Henrique L. Hetzel”.

“Querido Paulo Sant’Ana, em relação a coluna de hoje, em que falas sobre os sabiás, venho dizer-te que não só os porto-alegrenses são agraciados, pois em minha casa, em Santa Maria, todos os dias aparecem sabiás nas árvores do pátio.

Entre eles há um que sempre que a janela de meu quarto está aberta entra na casa e não faz cerimônia alguma para pousar em minha cama, no sofá ou no ombro de meu namorado.

Aliás, por ser um freqüente visitante, tem até um carinhoso apelido, Barrigudinho. O único inconveniente é que o Barrigudinho espalha suas necessidades pela casa, mas nem assim apaga a magia de suas triunfais entradas. Carinhosamente, (ass.)Roberta Trevisan”.

Este colunista quer dizer à senhorita leitora que este fato que narra me emocionou. Veja a que ponto chega a natureza pacífica e amorável dos pássaros. Que lindo o que você me contou. Que lindo!

Prezado dr. Sant’Ana. Li sobre os sabiás de Porto Alegre, mas também em Novo Hamburgo são encontrados esses canoros pássaros...

De vez em vez é publicado em nosso Jornal NH crônica de minha autoria sobre os sabiás e hoje estou lhe remetendo uma publicada dia 10 deste mês. Que tal se fosse publicada ou referida em tua valiosa e lida coluna diária?

Sou assinante e leitor assíduo da nossa ZH e em especial de tua coluna. (ass.) dr.Cilo Sebastião Flores - advogado”.

“Prezado senhor Paulo Sant’Ana. Hoje, estava no hospital da PUC aguardando uma pessoa que fazia um exame, marcado e feito na hora, pois era por um convênio, quando chegou uma senhora, que queria fazer um exame de mamo, mamografia, pelo SUS, e pasme o mesmo foi marcado para OUTUBRO DO PRÓXIMO ANO.

Veja bem, uma mamografia, para prevenção de câncer de mama, que a tantas campanhas vemos, ouvimos e participamos. Esta pessoa terá que adiar o seu tratamento, se estiver infectada, por um ano. Câncer não espera. Câncer mutila. Câncer destrói uma vida. Câncer mata.

Senhor Santana, já lhe vi escrever (o que para nós é como lhe ouvir dizer) que não pode se preocupar com tudo, pois não é esta sua função, e que muitas vezes acredita que as pessoas lhe escrevem por achar que lhes é a última tábua de salvação.

É ISTO MESMO. Não sei quem poderia resolver este triste quadro que presenciei e senti muita vergonha por estar ali, vendo uma pessoa de minhas relações usufruindo uma vantagem que deveria ser de todos, pois estas pessoas contam nos pagamentos de seus benefícios com um custo para o SUS.

Este desconto deveria bastar para que pudessem fazer os exames necessários de imediato, quando necessitassem e não viessem a perder a vida por não ter condições de pagar duplamente um convênio e o sus, assim em minúsculo que é como eu vejo este instituto neste momento.

Obrigada por ter lido até aqui. (ass.)Neida Oliveira([mailto:neidart@yahoo.com.br]”.

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