
Prefeituras terão apoio para estruturar PPPs
O governo do Rio Grande do Sul ajudará a estruturar nove novos projetos de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões em seis municípios. As iniciativas abrangem diferentes áreas de colaboração com investidores privados, incluindo construção de escolas, transporte coletivo e iluminação pública.
Os termos de cooperação do Estado com as prefeituras serão assinados hoje, em evento marcado para as 11h, no Palácio Piratini. No ato, o governador Eduardo Leite receberá os prefeitos e entregará estudos de pré-viabilidade, que contêm informações necessárias para dar o pontapé inicial na formulação das propostas.
Entre os municípios envolvidos, Canoas, na Região Metropolitana, deverá ter dois projetos vultosos. O plano prevê estruturar concessões para o sistema municipal de mobilidade urbana e para o tratamento de resíduos sólidos.
Também foram contempladas com duas iniciativas a prefeitura de Farroupilha, que almeja firmar parcerias para o transporte público e a iluminação pública, e a de Estância Velha, que tem projetos para a iluminação pública e a construção e ampliação de escolas.
O Estado ainda ajudará a estruturar a concessão do parque Mario Bernardino Ramos, que sedia a Festa da Uva, em Caxias do Sul; do parque natural Saint? Hilaire, em Viamão; e da iluminação pública em Rio Grande, no sul do Estado.
Rede de parcerias
O apoio à estruturação de concessões e PPPs de prefeituras é coordenado pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha, no programa Impulsiona RS. O objetivo é criar uma rede de parcerias e ajudar a divulgar oportunidades de investimento. Para isso, a pasta firmou parcerias com instituições como BNDES, FGV, BRDE e B3.
Os nove novos projetos se juntam ao estudo para a concessão do centro de cultura Gigantinho, em Tramandaí, anunciado em janeiro. _
Onyx prepara retorno ao RS e planeja candidatura em 2026
Após dois anos e meio vivendo na Europa, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) está preparando o retorno ao Rio Grande do Sul. Onyx desembarcou no país neste mês para uma série de agendas políticas e avisou que estará de volta em definitivo no mês de junho para começar a preparar sua candidatura nas eleições de 2026.
No período que passou na Itália e em Portugal, ele escreveu um livro, cursou pós-graduação em Gestão e intermediou uma aliança entre o PL e partidos conservadores europeus.
Para o retorno, planeja percorrer o Estado em encontros no Interior e diz que vai trabalhar para formar uma aliança de centro-direita tanto no plano nacional quanto no Rio Grande do Sul, envolvendo, além do PL, siglas como PP, Republicanos, União Brasil e PSD.
- Olho para a eleição de 2026 e me vejo em duas situações: ou disputarei o governo, se conseguir montar um projeto, ou vou tentar disputar uma das vagas ao Senado - disse o ex-ministro à coluna.
Afastado dos planos da cúpula partidária, que envolvem as candidaturas de Luciano Zucco ao Piratini e de Giovani Cherini ao Senado, Onyx diz que ainda considera cedo para definir nomes para a disputa.
Durante conversas com o ex- presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, neste mês, ouviu do aliado que as definições ficarão para o final do ano:
- Ele disse a mim que vai decidir mais para o final do ano quem vai sugerir para o cargo A e para o cargo B. Eu disse: "Chefe, vou mergulhar". Ele disse: "vai, trabalha e no fim do ano a gente vê".
O ex-ministro garante que não passa de boato o suposto acerto de sua filiação ao União Brasil para assumir o comando do partido no Rio Grande do Sul. _
Coalizão na Europa
Deverá ser lançado entre abril e maio o movimento que reúne o PL e partidos europeus. Estarão na coalizão, denominada "Aliança pela Liberdade", Chega (Portugal), Vox (Espanha) e AfD (Alemanha), além dos italianos Liga Norte, Irmãos da Itália e Força Itália.
O movimento tem como principais articuladores Onyx e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O ex-ministro rejeita a alegação de que o grupo reúna partidos de direita radical:
- Isso é uma bobagem. Esses partidos não têm ideias mais radicais coisa nenhuma, eles querem proteger o seu cidadão e as famílias. _
Quatro linhas
Citado na delação do tenente-coronel Mauro Cid como integrante da ala radical do governo Jair Bolsonaro, que pregava um golpe em 2022, Onyx Lorenzoni diz que a acusação "não faz sentido":
- Tive muitos atritos com o tenente-coronel Cid, porque muitas vezes as pessoas queriam acessar o presidente e havia um bloqueio. Acho que é uma coisa desse tipo.
A despeito dos atritos, Onyx diz que Cid sofreu "uma tortura psicológica brutal" e que a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro deveria ser anulada. _
Lista tríplice
Marcada para maio, a eleição para o comando do Ministério Público do Rio Grande do Sul deverá ter ao menos três concorrentes.
Além do atual procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, e do promotor Luciano Vaccaro, a promotora Lisandra Demari deve apresentar candidatura. Ainda é cogitado nos bastidores o surgimento de uma quarta chapa. _
Interesse público
O deputado Miguel Rossetto (PT) pediu audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa para ouvir os candidatos ao comando do MP. O sindicato de funcionários também prepara entrevistas com os concorrentes. A saúde mental dos servidores está no topo das preocupações da entidade. _
Sinais trocados
Animados com o desempenho de Juliana Brizola nas pesquisas, segmentos internos do PDT tentam emplacar a candidatura da ex-deputada ao governo do Estado.
A cúpula do partido, no entanto, quer ampliar o espaço no governo Leite, planejando uma coligação para 2026. _
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