Ciro não poupa ninguém
Na véspera do centenário de nascimento de seu maior líder, Leonel Brizola, o PDT lançou a pré-candidatura de Ciro Gomes a presidente, em um ato focado em duas palavras: rebeldia e esperança. O lema da campanha, inspirado em Brizola, é "a rebeldia da esperança".
Ciro foi o Ciro de sempre, sem concessões aos futuros adversários. No discurso, vinculou o ex-presidente Lula, seu ex-aliado político, ao presidente Jair Bolsonaro, a quem acusou de praticar genocídio durante a pandemia de covid-19.
Em entrevista à imprensa, Ciro afastou a possibilidade de apoiar Lula em eventual segundo turno contra Bolsonaro:
- Eu ajudei o Lula em todas as eleições. Será que existiria o Bolsonaro se não fosse a contradição econômica, social e moral do Lula? Não posso ficar de novo sustentando as irresponsabilidades do Lula.
O ex-ministro Sergio Moro foi chamado de um caso "de glória efêmera como juiz e agora candidato a se derreter em contradições, mentiras e despreparo".
Ciro prometeu acabar com o teto de gastos, aprovado no governo de Michel Temer. Anunciou que, se for eleito, vai implantar um Plano Nacional de Desenvolvimento. Para isso, diz estar disposto a fazer alianças com quem concordar em mudar o atual modelo econômico.
Mobilidade para o PSDB
Para substituir Luiz Fernando Záchia na Secretaria de Mobilidade Urbana, o prefeito Sebastião Melo convidou o vereador Moisés Barboza (PSDB).
Moisés ainda não deu a resposta, mas Melo está decidido a entregar esta ou outra secretaria para o PSDB.
O vereador tucano confirma o convite, mas dá a entender que não poderá aceitá-lo:
- A mobilidade urbana está colapsada nas capitais. Conhecemos bem o problema. Seria um desafio gigantesco, tanto para mim quanto para o PSDB, encontrar soluções tecnológicas, de gestão e soluções inteligentes para a questão. Me senti honrado pela lembrança do meu nome, mas assumi compromissos partidários que são prioridade e não poderia abandoná-los para assumir nesse momento.
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