
O que esperar da visita de Trump ao rei Charles III
O presidente dos EUA, Donald Trump, embarcou ontem rumo ao Reino Unido para uma série de compromissos com a família real e lideranças britânicas. O evento, como todo protocolo da realeza, contará com pompa e circunstância: o republicano deve ser recebido pelo rei Charles III no Castelo de Windsor, chegando ao local em carruagem real, acompanhado por bandas militares e escoltado por cavaleiros reais.
Esta não é a primeira vez que o presidente visita a família real. Em 2019, no seu primeiro mandato, ele foi recebido pela rainha Elizabeth II. Também não é a primeira vez que o republicano se reúne com Charles III. Em 1988, o então príncipe de Gales foi recebido por Trump em Mar-a-Lago, sua mansão em Palm Beach, na Flórida, como também em outras oportunidades. Aliás, ambos têm praticamente a mesma idade: Trump, 79 e o monarca, 76.
O convite para Trump visitar a família real ocorreu ainda no início do ano, quando o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, visitou a Casa Branca e entregou um ofício do monarca ao presidente.
Inclusive, este é outro ponto que chama atenção: desde o início do reinado de Elizabeth II, em 1952, houve apenas três visitas de Estado dos EUA: George W. Bush, Barack Obama e Trump - o último é o único que fará duas visitas.
Junto ao presidente, a primeira-dama Melania Trump também acompanhará a visita. Hoje, os dois chegam ao Castelo de Windsor, nos arredores de Londres - o Palácio de Buckingham está em reforma - e serão recebidos pelo príncipe e princesa de Gales, William e Kate. Depois, o casal norte-americano se encontrará com o rei Charles e a rainha Camila. Após um tour pela propriedade, eles devem depositar flores no túmulo da rainha Elizabeth II.
Principais assuntos
Quem espera que Trump e Charles III falem de política, se engana. A pauta não é tratada pela realeza, que evita assuntos mais "tensos". Temas de geopolítica e negócios devem ficar para amanhã, quando o presidente se encontrará com Starmer.
A agenda também contará com encontros com uma série de CEOs de empresas de tecnologia, e, de acordo com autoridades dos EUA, podem ser anunciadas parcerias e investimentos.
A imprensa britânica aponta que devem ser tratadas questões como a guerra da Ucrânia contra a Rússia e a situação na Faixa de Gaza. Antes de embarcar no avião presidencial, ontem, Trump ainda afirmou que também discutirá acordos comerciais com os britânicos. _
Redenção terá composteira
O Parque da Redenção ganhará um novo equipamento para ajudar o ambiente: uma composteira com a capacidade de processar até 200 quilos de resíduos por dia, resultando em aproximadamente seis toneladas por mês. Além de processar os resíduos orgânicos do parque, a iniciativa funcionará como um teste em ambiente real, permitindo avaliar o desempenho do equipamento em um local de grande circulação de pessoas.
A parceria ocorre entre a Igapó, startup responsável pela composteira, e a prefeitura de Porto Alegre, com duração de dois anos. A iniciativa, explicou o fundador da startup, Artur Ferrari, atende à Lei Municipal 13.500/2023, que prevê a política de implantação de composteiras em parques da Capital com mais de 10 hectares. A estrutura processará apenas os resíduos das podas das árvores do próprio parque e também os materiais orgânicos dos restaurantes e da Feira Ecológica.
Equipamento na COP30
Como noticiado pela coluna, a Igapó fechou parceria com representantes da prefeitura de Belém (PA), que integram a organização da COP30, para que seu produto seja responsável pela compostagem durante o evento. O sistema, selecionado para transformar os resíduos orgânicos gerados durante a conferência em adubo, está em fase de fabricação e deve ser enviado para Belém em outubro.
A estrutura, de 15 metros, terá capacidade de processar 150 toneladas de resíduos por mês. Após o evento, o equipamento ficará como legado para a capital paraense. A composteira trata resíduos orgânicos em duas etapas: compostagem termofílica (com alta temperatura) e vermicompostagem (ação de minhocas). _
Primeira mulher a liderar o grito de independência
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, se tornou a primeira mulher a liderar o Grito de Dolores. O tradicional ato ocorreu na segunda-feira e deu início às celebrações dos 215 anos da independência do país.
Diante de uma multidão na Praça Zócalo, na Cidade do México, a presidente saudou especialmente as mulheres indígenas, os "irmãos e irmãs migrantes" e celebrou o México "livre, independente e soberano".
O fato é relevante já que, em 215 anos, esta é a primeira vez que a cerimônia foi liderada por uma mulher. Antes dela, passaram-se 65 presidentes homens.
O evento celebra o início da luta do México para se libertar do domínio espanhol, em 1810. _
Seminários sobre educação digital
O governo federal realiza dois eventos sobre educação digital e proteção de crianças e adolescentes no Estado. Chamado Proteger e Educar Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital, o seminário ocorre hoje em Caxias do Sul e amanhã em Pelotas.
A iniciativa, promovida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), é voltada para secretários de Educação, coordenadores pedagógicos, representantes das diretorias regionais, agentes públicos das áreas de saúde, assistência social e direitos humanos, entre outros.
A intenção da Secom é divulgar a publicação Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Usos de Dispositivos Digitais como referência para políticas públicas, apresentar as Diretrizes Operacionais Nacionais sobre o uso de dispositivos digitais em espaços escolares e incentivar a implementação obrigatória da educação digital e midiática na educação básica até 2026. _
Gestão de crise
A jornalista e empresária Martha Becker, especialista em comunicação corporativa, lança no dia 24 de setembro o livro Crise não marca hora: como construir e gerenciar imagem e reputação (Editora Vitrola).
A obra aborda temas como gestão de reputação, prevenção e gerenciamento de crises empresariais, apresentando exemplos reais que ilustram como atitudes estratégicas e valores consistentes podem impulsionar trajetórias profissionais.
A obra também reúne conhecimento técnico e cases do universo corporativo, detalhando o que fazer durante e após uma crise.
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