terça-feira, 16 de setembro de 2025


16 de Setembro de 2025
INFORME ESPECIAL - Vitor Netto

Revisão do plano de carreira do magistério da Capital

A prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), firmou ontem um acordo de cooperação com o Movimento Profissão Docente para a revisão do plano de carreira dos servidores do magistério municipal. A expectativa é que o projeto seja enviado ao Legislativo no primeiro semestre do próximo ano.

A parceria tem etapas anteriores: compartilhar informações para subsidiar a implementação de políticas voltadas ao desenvolvimento, capacitação e valorização dos profissionais do município. Entre as metas, está a entrega, até o final de 2026, de materiais orientadores para a implantação de ao menos três políticas prioritárias da rede municipal, que incluem a atualização do plano de carreira. A parceria não terá ônus para o município e terá duração de 48 meses.

- Com a revisão do plano de carreira do magistério, uma das metas do nosso Porto da Educação, queremos ampliar os incentivos à formação, especialmente em nível de mestrado e doutorado, e também as progressões ao longo da carreira - explicou o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal.

Parceria

No âmbito da cooperação, a iniciativa também prevê melhorias nas políticas de ingresso, concursos públicos e processos seletivos simplificados; a qualificação e o desenvolvimento da formação inicial dos futuros professores, por meio do efetivo exercício do estágio com mentoria; e a elaboração de ações de fortalecimento da carreira docente, com foco no desenvolvimento profissional.

O Movimento Profissão Docente é uma coalizão de organizações do país que atua pela valorização da carreira docente e pelo fortalecimento da educação no Brasil, promovendo o desenvolvimento de políticas educacionais com foco na melhoria da formação e das condições de trabalho dos professores. Integram a coalizão instituições como a Fundação Lemann, o Instituto Península, Itaú Social, Instituto Natura, Instituto Unibanco, Fundação Telefônica Vivo, Fundação Lúcia & Pelerson Penido e a Todos Pela Educação. _

OEA pode vistoriar Cadeia Pública

O Fórum da Questão Penitenciária, colegiado que reúne 10 entidades e associações da sociedade civil, solicitou na sexta-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) realize uma vistoria nas novas instalações da Cadeia Pública de Porto Alegre, inaugurada na semana passada.

Criado em 2012 para acompanhar a situação do antigo Presídio Central, o Fórum, liderado pela Ajuris, já havia denunciado os serviços prestados na unidade à OEA em 2013. Esse fato resultou, na ocasião, no reconhecimento da estrutura como a pior prisão da América Latina.

Inauguração na última semana

Agora, apesar de reconhecer os avanços, a intenção do grupo é que a OEA faça uma visita de inspeção às novas instalações, a fim de verificar in loco a nova estrutura.

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), Jorge Pozzobom, procurou a coluna e informou que o governo do Estado convidou a OEA para participar da inauguração da nova unidade, bem como para visitas futuras na nova estrutura.

Também informou que, na inauguração, estavam membros do Consulado dos EUA em Porto Alegre e representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo federal, pasta que irá produzir relatório com dados da nova estrutura e que será encaminhado à OEA. _

Governo Trump realiza segundo ataque a barco venezuelano

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou ontem que os Estados Unidos realizaram um novo ataque contra um barco de "narcoterroristas confirmados da Venezuela" que estaria transportando drogas em águas internacionais.

Segundo a publicação do republicano na rede social Truth Social, três pessoas morreram na ação. Apesar de não apresentar provas concretas do destino da embarcação, Trump afirmou que o barco se encaminhava para os Estados Unidos.

- Esses cartéis de tráfico de drogas extremamente violentos representam uma ameaça à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA - afirmou na rede social.

O conflito entre Estados Unidos e Venezuela, que começou a crescer com o envio de militares americanos para o Caribe, tem tomado proporções nas últimas semanas.

Aliás, este não é o primeiro ataque dos EUA com alvos venezuelanos. O primeiro ato contra um barco no Caribe ocorreu em 3 de setembro. A operação deixou 11 mortos.

"Agressão"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ontem que o país está sofrendo uma "agressão" por parte dos EUA. Em discurso para a imprensa local e do Exterior, Maduro falou das ameaças que tem recebido e disse que a Venezuela está apenas exercendo seu "direito legítimo à defesa". _

Estratégias de inovação do RS em evento na China

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), participou ontem do Innovation Summit, evento de tecnologia e inovação realizado em Pequim, na China.

O objetivo da participação foi de demonstrar as estratégias de inovação do governo gaúcho, onde a secretária da SICT, Simone Stülp, apresentou um panorama do ecossistema gaúcho de inovação, com especial atenção às ações do programa Semicondutores RS.

A secretária integra a missão internacional da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), onde segue até sexta-feira em agendas com universidades e ambientes de inovação chineses.

Já o Innovation Summit foi promovido pela Associação Tripla Hélice e pela Associação Chinesa de Ciência, Pesquisa de Políticas Científicas e de Ciência e Tecnologia. _

Medidas dos EUA nos próximos dias

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse ontem em uma entrevista à emissora norte-americana Fox News que os EUA vão anunciar nos próximos dias medidas em resposta à condenação do ex- presidente Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Rubio se referiu aos ministros do STF como "juízes ativistas" que perseguiram Bolsonaro.

- Portanto, haverá uma resposta dos EUA a isso, e teremos alguns anúncios na próxima semana sobre quais medidas adicionais pretendemos tomar - afirmou.

Apesar de não deixar claro quais retaliações poderiam ser colocadas em prática, os EUA já aplicaram tarifas de 50% sobre alguns produtos exportados para os norte-americanos e o governo também aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. _

INFORME ESPECIAL

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