Decisão sobre o percurso é fundamental
DICAS PARA EVITAR COMPLICAÇÕES E APROVEITAR MELHOR O CAMINHO ATÉ ALGUMAS DAS PRAIAS MAIS BONITAS DO MUNDO
Aruba, Cancún, Punta Cana, Curaçao, Cartagena. Estes são alguns dos destinos mais lembrados quando se fala no Caribe, porção de ilhas paradisíacas que se estendem do topo da América do Sul, pelo Oceano Atlântico até o Golfo do México. São, literalmente, milhares de opções - daí a importância de se informar bem antes mesmo de planejar a viagem.
A decisão sobre o destino exato passa até mesmo pela burocracia. Dependendo da rota escolhida, será necessário ter o visto para entrar nos Estados Unidos, o que implica também mais despesas. Isso vale, principalmente, para as ilhas mais ao norte do Caribe, portanto próximas ao território estadunidense, onde são feitas as conexões dos voos. É comum precisar passar por Miami, por exemplo, para chegar a Porto Rico, Cancún ou Cozumel.
Dependendo da companhia, a conexão pode ser feita na Cidade do Panamá. É o caso da Copa Airlines, que usa essa rota para chegar até as Bahamas, Jamaica, México e Curaçao.
Mais abaixo, em ilhas como Aruba, Bonaire e a própria Curaçao, é possível chegar em cruzeiros que partem do Panamá. Os navios costumam atracar por longas horas para que os turistas curtam as praias e a água de um azul-turquesa indescritível. Além disso, o ponto de partida das embarcações é mais um atrativo.
- Pode conhecer o Canal do Panamá, fazer uma parada de duas a três noites na cidade, que tem bastante coisa para oferecer. É muito desenvolvida economicamente, tem uma parte nova, cujos prédios lembram os arranha-céus de Miami, e um bairro histórico muito aconchegante, que remete a pequenas cidades de colonização espanhola, da época do descobrimento - conta a consultora Graziela Sandri.
CRUZEIROS
No caso dos cruzeiros, a ideia é viajar de um jeito prático sem deixar de conhecer a cultura local. O Caribe tem muito a mostrar, já que são diversos países, cada um com sua história e seus costumes. A rota dos navios costuma passar por Cartagena (Colômbia), que não foge dessa regra.
- A Colômbia é um país maravilhoso de se conhecer. Dá para ficar, tranquilamente, umas quatro noites. Há muito o que ver: a parte histórica, com cerca de 125 ruas que ficam dentro de toda a parte murada, os passeios de charrete, o bairro dos artistas, que é cheio de grafites, pinturas, quadros. Tudo isso e ainda experimentar um bom café colombiano - sugere Graziela.
Já em Curaçao, a atração são as atividades de mergulho sem necessidade de tomar embarcações. A água cristalina das praias é um convite para observar a vida marinha. Conforme o visitante avança em direção ao fundo, ela fica mais escura, possibilitando que se pratique diferentes modalidades, usando snorkel ou cilindro. A maioria dos cruzeiros parte do Canal do Panamá, outras rotas começam em Cartagena. Normalmente, são de sete dias e incluem, além de Panamá e Colômbia, as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire.
Para completar, a malha aérea está contribuindo com quem não pretende viajar de navio. A Azul confirmou a oferta de voos diretos de Belo Horizonte para Curaçao a partir de junho, o que deve aumentar a procura pelo destino, segundo a diretora da agência Diário de Bordo, Luciane Garcia.
- A tendência é de que tenha uma busca maior. Ainda na região, pertinho de Cartagena tem uma ilha, chamada Baru, que tem um hotel muito bacana, o Isla Baru, bem exclusivo e com um mar bonito - indica.
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