Cinco anos "furando bolhas"
Um dos bares mais descolados do 4º Distrito de Porto Alegre completou cinco anos. Além de levar música, gastronomia e coquetelaria de primeira à região, o Agulha faz parte do grupo de empreendimentos que vêm consolidando a zona - até pouco tempo marginalizada - no território da inovação na Capital.
- Não foi fácil chegar até aqui. Quando abrimos as portas, em 2017, já confiávamos no potencial do bairro, mas havia alguns tabus e preconceitos em relação ao 4º Distrito que tivemos de superar. Acho que conseguimos furar muitas bolhas, em todos os sentidos. Começamos como uma casa de pequeno porte, com a intenção de oferecer shows autorais locais para cem pessoas. No primeiro ano, já superamos as expectativas - conta Eduardo Titton Fontana, que comanda o bar ao lado do irmão, Fernando.
De lá para cá, foram mais de 300 apresentações artísticas - incluindo performances nacionais e internacionais - e cerca de 100 mil acessos ao estabelecimento, que tem um visual único (veja as fotos acima) e impulsionou uma série de outros negócios na área, de pubs a casas de eventos.
Aprendizado no Pará
Estudantes e professores do curso de especialização em Cultura Material e Arqueologia da Universidade de Passo Fundo (UPF) participaram de um projeto de pesquisa no Parque Estadual Serra das Andorinhas, no Pará. O local é um dos maiores sítios arqueológicos de arte rupestre a céu aberto do país.
Em uma semana, foram encontrados 10,2 mil artefatos (foto), possivelmente de utensílios como vasilhames de cerâmica. O grupo ficou acampado em um sítio-escola para aprender todas as etapas do processo - incluindo coleta, higienização e catalogação. Agora, os fragmentos passarão por análise, o que deve se estender até 2023.
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