CONHECIMENTO BOM É AQUELE COMPARTILHADO
Assim como em diversas profissões, para se tornar médico é necessário muito estudo teórico e prático, é fato. Geralmente escolhe-se uma área para atuação e lá se vão mais alguns anos até se tornar um especialista. Mas não temos ali o fim da jornada de conhecimento. A medicina é uma constante escola de aprendizagem, e é no exercício dela, nas atualizações constantes e partilhando experiências, que amadurecemos e aperfeiçoamos a práxis.
Nos últimos anos, quando passamos pelos momentos mais críticos da pandemia, tivemos a verdadeira afirmação da máxima de que "conhecimento bom é aquele compartilhado". A partir da partilha de teses, pesquisas e embasamento científico, pudemos testemunhar o desenvolvimento de vacinas e atuar com maior efetividade frente às sequelas deixadas pela doença. Aprendemos muito e continuamos nos aprimorando, comprovando que juntos somos capazes de criar soluções, mesmo no pior dos cenários.
Foi pensando em todos os avanços que o compartilhamento de conhecimento pode proporcionar que decidimos organizar o I Simpósio de Cardiologia, que está acontecendo desde ontem e até hoje, no Hospital Regina, em Novo Hamburgo. Um encontro com cerca de 200 especialistas na área da cardiologia, reunidos em torno de um único propósito: trocar conhecimentos e dividir experiências sobre a eficácia de novos tratamentos para doenças cardiovasculares que afetam a vida de milhares de brasileiros todos os anos.
Ter conhecimento é fundamental, mas quando o compartilhamos, ele torna-se uma ferramenta em benefício de um número maior de pessoas. A vivência e o intercâmbio de ideias podem oferecer meios de compreender e resolver problemas. Que saibamos aproveitar as oportunidades para aprimorar nossas atividades e valorizar a medicina, a ciência e a pesquisa.
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