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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Kenneth Maxwell
David Hockney
Em janeiro, David Hockney recebeu a Ordem do Mérito britânica. Estabelecida pelo rei Eduardo 7º em 1902, a honraria premia feitos nas artes, nas ciências e no aprendizado.
Apenas 24 pessoas receberam a comenda até hoje, entre as quais Margaret Thatcher. Rudyard Kipling e George Bernard Shaw recusaram a homenagem. Hockney havia recusado anteriormente a sagração como cavaleiro, bem como um convite para pintar a rainha.
Neste fim de semana, uma grande exposição de seu trabalho recente, "A Bigger Picture", será aberta na Royal Academy de Londres. Os ingressos já estão esgotados até o final de fevereiro.
Hockney, 74, vem sendo descrito como "o maior artista britânico vivo" desde a morte do pintor Lucian Freud, no ano passado. Nascido em Bradford, Yorkshire, em 1937, Hockney foi um dos principais expoentes da arte pop dos anos 60. Desde o começo, foi franco e controverso. Continua a defender os direitos dos fumantes. E é aberta e triunfantemente gay.
Seus primeiros quadros celebravam seu amor por homens. "We Two Boys Clinging", de 1961, dizia tudo. Em 1971, ele fez um desenho maravilhoso de Richard Neville, Felix Dennis e Jim Anderson, editores da revista hippy "OZ", que estavam sendo acusados de obscenidade.
O desenho os mostrava sentados, completamente nus, e foi leiloado para arrecadar dinheiro para sua defesa. Os três receberam sentenças draconianas, e o caso desgastou seriamente a credibilidade do sistema judicial britânico e expôs grande corrupção na polícia metropolitana londrina.
Em 1961, Hockney visitou Nova York pela primeira vez. William Lieberman, curador do Museu de Arte Moderna (MoMA), comprou duas de
suas gravuras. Em 1963, foi apresentado a Andy Warhol e Dennis Hopper. Também conheceu Henry Geldzahler, curador de arte do século 20 no Metropolitan Museum e defensor dos jovens talentos.
Pouco depois, Hockney começou seu longo caso de amor com Los Angeles e o sul da Califórnia. Lá se apaixonou por um jovem e belo californiano loiro, Peter Schlesinger, e pintou uma série de vibrantes paisagens, piscinas e
seus muitos amigos, entre os quais Christopher Isherwood e Don Bachardy.
Sete anos atrás, Hockney voltou a East Yorkshire, e foi morar perto de Bridlington. Sua exposição na Royal Academy inclui 150 peças, a maioria das quais paisagens campestres de Yorkshire, muitas produto de seu entusiasmo recente pelo iPad. Os críticos rejeitam sua retomada da pintura de paisagens. O público, como sempre, o ama.
KENNETH MAXWELL escreve às quintas-feiras nesta coluna.
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