Busca por "petróleo gaúcho" já começou
Na apuração sobre a exploração de petróleo no litoral gaúcho, surgiu uma informação "antiga" no segmento, mas nova para a coluna e seus leitores. A empresa Shearwater informou ao mercado petrolífero, em junho passado, que já começou pesquisa sísmica 3D na Bacia de Pelotas. Isso significa que, em tese, já teve início a busca de petróleo no litoral gaúcho.
É importante observar que o início do trabalho não necessariamente significa ter um navio no território. A coluna pediu complementos à empresa, mas, até por desafiar um pouco o que tem publicado - será preciso esperar muito tempo para ver alguma movimentação -, é importante registrar.
A sísmica 3D é um exame sofisticado do subsolo marinho, comparável a uma ultrassonografia, só desenvolvido quando há fortes indícios de existência de óleo ou gás.
Na nota, a Shearwater afirma que se trata de uma espécie de extensão do realizado na Bacia de Orange, na Namíbia.
Companhia presta serviço a clientes
A empresa é uma prestadora de serviços a petroleiras com sede em Bergen, na Noruega. Define-se como um "negócio global de geociência marinha e tecnologia". Na nota que informa sobre o trabalho na Bacia de Pelotas, cita "clientes" sem especificar, porque essa é uma informação que costuma ser sigilosa no segmento.
Pode ser apenas coincidência, mas a Shearwater já desenvolveu trabalho para a Petrobras. E a Chevron, outra habilitada a prospectar o "petróleo gaúcho", comprou no início deste ano uma participação de 80% da estatal de petróleo da Namíbia em uma área da Bacia de Orange. _
Nem o déficit primário de R$ 77,8 bilhões acumulado até julho (que pode ser no máximo R$ 28,8 bilhões no final do ano para cumprir a meta) azedou o mercado. Dólar caiu 1,22%, para R$ 5,571, e bolsa andou de lado (+0,26%).
Vilarejo de mulheres
De uma parceria entre irmãs, nasce um projeto em Canela que promete movimentar até R$ 28 milhões em valor geral de vendas (VGV). Inspirado no design escandinavo, a Villa Fávero prevê 20 casas com entrega até janeiro de 2028. É o segundo projeto de Fernanda e Tatiane Wronski. A arquiteta responsável é Zaira Tirelli.
O "vilarejo" será no bairro Vila Suzana, em área de 4 mil m2, dos quais 1 mil de área verde com preservação ambiental. O projeto ainda inclui arquibancada de contemplação e trilhas. _
Aposta em cidades inteligentes
Uma entidade que reúne empresas e outra que ajuda a orientar engenheiros se uniram para pensar ações sustentáveis em municípios gaúchos.
O Grupo de Líderes Empresariais Rio Grande do Sul (Lide- RS) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-RS) criaram o Movimento Cidades Inteligentes. A iniciativa busca impulsionar o planejamento urbano sustentável no Estado a partir de conteúdos e eventos entre empresários, entidades, autoridades e especialistas de todo o país. _
Opção a X não tem representante
A Bluesky, que vem ocupando o espaço do X (ex-Twitter) no Brasil, ainda não tem representante legal no país.
A situação é paradoxal, porque o X foi suspenso exatamente por ter... fechado o escritório no Brasil e ficado sem representante legal por aqui, como determina a lei.
A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo. Conforme o Infomoney, site de finanças que pertence à XP Investimentos, a rede está "em contato ativo com advogados, tanto nos EUA quanto no Brasil, para garantir conformidade com as regras". Por mais que a situação factual seja contraditória, há diferença essencial de postura: o X fez questão de quebrar a conformidade, já o Bluesky garante que vai avançar nesse caminho. Claro, o prazo será decisivo para determinar se é uma saia-justa momentânea ou pode se tornar um problema de fato (e de direito). _
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