quarta-feira, 25 de setembro de 2024


25 de Setembro de 2024
ARTIGOS

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Hoje, o RegeneraRS completa cem dias. Foi um período importante para aprendermos e amadurecermos a nossa estratégia de apoio às iniciativas e mobilização de capital social e financeiro. O RegeneraRS está articulando parcerias entre empresas, academia, poder público, organizações e especialistas, demonstrando um forte compromisso com mudanças sistêmicas.

Idealizada pelo Instituto Helda Gerdau e Gerdau, com coordenação da Din4mo e aporte da Vale, do Grupo Fleury e do + Unidos, a iniciativa já deliberou aportes no montante de aproximadamente R$ 8 milhões em projetos nas áreas de educação, habitação, soluções urbanas e apoio a negócios.

Para marcar a chegada dos cem dias, realizamos a revisão do plano estratégico, envolvendo múltiplos stakeholders, permitindo o refinamento da tese de impacto, tese de financiamento e resultados esperados.

O novo momento do RegeneraRS foca no seu fortalecimento como um mobilizador de capital social e financeiro para promover uma mudança sistêmica e uma regeneração sustentável. Para isso, é preciso investir no desenvolvimento de soluções que alavanquem impacto, escala e recursos financeiros, no registro e na disseminação de tecnologias sociais e no fomento a programas de apoio.

Para os próximos cem dias, espera-se a consolidação da governança, a implementação dos projetos já deliberados e a ampliação das parcerias. A governança continua sendo um ponto fundamental para assegurar escolhas estratégicas e o acompanhamento contínuo dos projetos, garantindo a transparência e o impacto desejado.

Com essa visão, o RegeneraRS não apenas responde às necessidades atuais do Rio Grande do Sul, mas também se posiciona como referência para outras regiões que enfrentam desastres climáticos, mostrando que é possível construir parcerias para mobilizar capital para a regeneração duradoura. _

Cem dias de RegeneraRS: mobilizando capital social e financeiro para reconstruir

Artigos

A geração atual tem a oportunidade de vivenciar um evento sem precedentes na história: a Era do Envelhecimento. Com as transformações sociais, tecnológicas e culturais das últimas décadas, o número de pessoas idosas cresce a uma taxa de 3% ao ano. Estima-se que essa proporção, atualmente em 13%, quase dobrará até 2050, atingindo mais de 25% na maior parte do mundo.

No contexto brasileiro, o envelhecimento populacional acontece de maneira mais acelerada do que a média mundial. O número de pessoas idosas já supera o de crianças e adolescentes de zero a 14 anos, o que nos alerta para a necessidade de uma atenção especial por parte das autoridades públicas. Segundo o Censo de 2022, no Brasil há 32 milhões de pessoas idosas, e as projeções indicam que, em 2050, um em cada três brasileiros será uma pessoa idosa.

No Rio Grande do Sul, a situação é ainda mais acentuada, visto que o Estado apresenta a maior proporção de pessoas idosas do país (20,15%), enquanto Porto Alegre, sua capital, ocupa a quarta posição no ranking nacional, com 15,76%.

Diante desse cenário, é premente a criação de uma Secretaria da Pessoa Idosa em Porto Alegre, para defrontar os graves problemas que essa população enfrenta diariamente. Essa secretaria poderia centralizar iniciativas externas para garantir os direitos das pessoas idosas, que são: saúde, alimentação, educação, cultura, esporte, lazer, trabalho, cidadania, dignidade e respeito.

Um dos papéis da Secretaria da Pessoa Idosa seria articular políticas públicas que integrassem saúde e assistência social, promovendo programas de prevenção, cuidados especializados, além de atividades que incentivassem a socialização e o envolvimento de pessoas idosas com a comunidade. A proposta de criar uma Secretaria da Pessoa Idosa é, portanto, um chamado à ação.

É imperativo que Porto Alegre, assim como outras cidades gaúchas, se prepare para o impacto do envelhecimento populacional. _

Newton Luiz Terra  - Geriatra
Secretaria da Pessoa Idosa: uma necessidade urgente para Porto Alegre

Beatriz Johannpeter

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