41ª Coxilha Nativista anuncia vencedores

Evento encerrado no sábado e transmitido online celebrou os 200 anos de Cruz Alta

Os 200 anos de Cruz Alta ganharam uma festa em grande estilo na noite de sábado. Com transmissão pelas redes sociais, a 41ª edição da Coxilha Nativista realizou sua final com a performance dos 10 classificados e anunciou a trinca de campeões.

O milongueado Peão Mensual por Ofício (Jari Terres), interpretado por Cristiano Fantinel, ganhou o primeiro lugar (Troféu Erico Verissimo). Depois, veio Milonga de Bibiana (letra de Marcelo Dávila e Telmo Vasconcelos e música de Eduardo Monteiro), interpretada por Lu Schiavo, que ficou em segundo (Troféu Capitão Rodrigo). Em terceiro (Troféu Ana Terra), veio a também milonga Protagonistas (Carlos Eduardo Nunes), interpretada por Pirisca Greco, Ângelo Franco e Lincon Ramos (veja a lista completa de vencedores em gzh.rs/41coxilha).

Por conta da pandemia de coronavírus, a edição deste ano do festival não contou com público presencial. As transmissões foram realizadas diretamente do Clube Arranca, onde os concorrentes subiram ao palco Jayme Caetano Braun. Organizadores do evento e músicos precisaram ser testados para a covid-19. Na grande final de sábado, as 10 composições classificadas nas eliminatórias de quinta e sexta-feira apresentaram-se novamente.

Esta edição da Coxilha Nativista, além de fazer alusão aos 200 anos de Cruz Alta, homenageou, na nomenclatura de seus troféus, personalidades artísticas e da comunidade que atuaram na construção musical e histórica do festival. Os troféus foram confeccionados pelo artista plástico Pedro Nascimento. Os jurados da edição foram Luiz Carlos Borges, Jorge Guedes, Rogério Villagran, Rodrigo Bauer e Eduardo Novakoski.

Reinvenção

Antes das performances dos finalistas, o nativista Léo Soares abriu a noite de festividades tocando a Valsa do Desencontro, sendo acompanhado em um número seguinte pelo pai, Osmar Rivas.

- Através da música, do festival, a gente tem a oportunidade de conviver, conhecer e estar junto desses ícones da musica gaúcha. É motivo de alegria fazer uma apresentação na final - disse Soares.

Durante a transmissão, a coordenadora de Cultura de Cruz Alta, Shana Reis, avaliou positivamente a edição do evento deste ano. Segundo ela, "em um momento tão difícil, a Coxilha se reinventa e surpreende":

- Realizar a 41ª Coxilha Nativista com toda sua essência, com essa competição, com esses poemas lindos e inéditos, que vêm até o palco, é muito gratificante.

Já a prefeita Paula Rubin Facco Librelotto considerou este o evento mais importante de Cruz Alta por levar a música nativista para todo o Rio Grande há 41 anos.

- Ficamos muito felizes de estar neste momento, com tantas dificuldades, e saber que toda a nossa equipe de coordenação, parceiros e voluntários esforçaram-se tanto para que este evento desse certo.

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