15
de maio de 2014 | N° 17797
PAULO
SANT’ANA
Jantar com
Dilma
Hoje
à noite, 19h30min, estarei jantando com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio
da Alvorada.
Foi
um gentil e atencioso convite da presidente a este colunista.
Suponho
que a presidente Dilma vá, no decorrer dessa audiência, me expor a conveniência
da realização da Copa do Mundo no Brasil, qualificando de propícia a competição
a ser realizada aqui.
Vou
ouvir respeitosamente a presidente e digo mais: pretendo não fazer mais
críticas à realização da Copa no Brasil até depois do acontecimento histórico.
Porque
não é mais hora de crítica, é hora de saborearmos a Copa entre nós e desejar
que os jogos e os festejos tenham o maior sucesso.
Mas
hoje será também um momento de eu expor à presidente as razões da minha
crítica.
E
aproveitarei esse encontro com Dilma para encarecer a ela que não meça esforços
urgentes para diminuir o número de milhares de pessoas que estão nas filas para
cirurgias e consultas do SUS.
Ou
seja, o que há anos peço pela minha coluna às autoridades, terei hoje à noite a
oportunidade de pedir pessoalmente à presidente, em nome dos meus leitores.
Eu
sou meio bobo, quando recebi o convite da presidente para jantar com ela no
Palácio da Alvorada, fiquei entre trêmulo e alegre.
Pensem
bem, se já é honroso ser recebido pela presidente a pedido da gente, imaginem
por convocação dela.
Certa
vez, anos atrás, recebi uma carta do então presidente da República Itamar
Franco, que publiquei imediatamente.
Mas
uma carta é uma carta. Por mais valor que tenha, não se compara a um encontro
em palácio com a presidente. É uma emoção.
Não
é a primeira vez que Dilma me faz essa honra. Quando era ministra, ela
compareceu à inauguração do Parque Gráfico Jayme Sirotsky. E, do alto do
palanque das autoridades em que estava colocada, me avistou. E teve a bondade
de descer 30 degraus de escadaria para vir-me dar a mão e cumprimentar-me.
Nunca vou me esquecer disso, assim como se tornará inesquecível para mim o que
acontecerá hoje, eu ser recebido pela presidente por convocação dela.
E lá
vou, pego o avião da Azul para Brasília hoje às 9h, nem sei onde almoçarei, mas
estarei às 19h30min em ponto aguardando a minha anfitriã com suas observações,
que, repito, suponho sejam sobre a Copa no Brasil.
E
rezo para que as observações da presidente me sejam convincentes.
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