DADOS DO IBGE
RS tem a maior taxa de moradores em asilos
Dados do IBGE
Estado é o único onde mais de 200 habitantes a cada grupo de 100 mil vivem nessas instituições. São 22,3 mil pessoas, segundo o censo. Maioria é de mulheres com idade acima de 80 anos
A cada 100 mil moradores do Rio Grande do Sul, 205,4 residem em asilos ou outras instituições de longa permanência para idosos. A média nacional é de 79,2. O Estado é o único em que a taxa passa dos 200.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que lançou na sexta-feira um novo panorama do Censo Demográfico 2022.
O levantamento traz número e perfil de moradores por tipo de domicílio particular improvisado e por tipo de domicílio coletivo, bem como o número de domicílios vagos e de uso ocasional. Conforme a definição adotada pelo órgão, os domicílios coletivos são instituições ou estabelecimentos onde a relação entre as pessoas que nele se encontravam, na data de referência, era regida por normas de subordinação administrativa.
O perfil
Os asilos e outras instituições de longa permanência se encaixam nesta categoria. Foram contabilizadas em 2022, no total, 22,3 mil pessoas vivendo nesses estabelecimentos no RS.
Dos gaúchos que residem nesses locais, 49,5% possuem 80 anos ou mais, sendo que a maioria é de mulheres. Das 22,3 mil pessoas, 66,7% são mulheres (14,9 mil).
- Esse dado é dentro do esperado, pelo fato de o RS ser um dos Estados mais envelhecidos do país, com o Rio de Janeiro. Estes são os únicos dois Estados em que o quantitativo de idosos com mais de 60 anos já é maior do que a população de jovens de zero a 14 anos, levando em consideração o censo de 2022 - explica o gerente substituto de planejamento e gestão técnica do IBGE, Luís Eduardo Puchalski.
Em todo o Brasil, são 161 mil pessoas vivendo em asilos ou instituições de longa permanência para idosos, o que equivale a 19,2% dos moradores de domicílios coletivos e 0,1% da população do país. _
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