UMA CAPITAL EM COLAPSO
Quando boa parte dos moradores achava que a cidade voltaria a ter certa normalidade, uma chuvarada impôs ontem novamente medo, prejuízos materiais e riscos à vida. As cenas de limpeza nos bairros dos últimos dias foram substituídas por repetições da calamidade que se prolonga desde o início do mês. A enxurrada alcançou regiões que haviam sido poupadas antes e provocou saídas apressadas de casas alagadas, resgates em barcos e transtornos no trânsito. Excesso de chuva, capacidade de bombeamento reduzida e redes pluviais comprometidas foram as explicações da prefeitura para a quinta-feira em que Porto Alegre parou.
Fragilidade em debate
A Fundação Iberê pretende dar início, em breve, aos preparativos para uma exposição em homenagem e em solidariedade ao Margs, que completa 70 anos em 2024 e teve o subsolo inundado.
A expectativa é de inaugurar a mostra Trajetórias e Encontros no dia 27 de julho, com 90 obras de Iberê Camargo, incluindo telas dele que pertencem ao Margs e que foram salvas do dilúvio.
Será uma oportunidade, também, para discutir e refletir sobre a segurança dos acervos e, mais do que isso, sobre a fragilidade dos nossos tesouros artísticos.
Adoção urgente
Passa de 3,5 mil o número de animais em abrigos e lares temporários na Capital. Amanhã, das 13h às 17h, na Unidade de Saúde Animal Victória (Estrada Bérico José Bernardes, 7,2 mil, Lomba do Pinheiro), haverá uma feira de adoção promovida pela prefeitura. São 200 cães e gatos sem tutores, todos saudáveis, castrados, microchipados e vacinados.
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