Buraco bloqueia duas pistas de trecho da Ipiranga
Na manhã de sexta-feira, um buraco surgiu entre as faixas da direita da Avenida Ipiranga, próximo do Museu da PUCRS, no sentido Centro-bairro. Com isso, por volta das 9h, agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) bloquearam o trecho, mantendo livres para tráfego somente as faixas da esquerda.
Durante o dia, o buraco foi fechado, mas o reparo da galeria não foi concluído, conforme informações do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).
O órgão afirma que o rompimento aconteceu devido ao carregamento de material em uma camada que fica a três metros da galeria do Arroio Moinho, um dos que desembocam no Arroio Dilúvio. Por esse motivo, o bloqueio parcial na Avenida Ipiranga será mantido por medida de segurança. Para o trânsito ser liberado no local, será necessária a recomposição da base e pavimentação da via.
Além disso, será preciso avaliar a galeria para identificar a necessidade de reparo. No entanto, isso será feito apenas após a diminuição da vazão do arroio para permitir o acesso ao interior da estrutura. Com o alto nível do Dilúvio, a galeria estava cheia. Enquanto isso, a EPTC realiza o monitoramento da via. A Avenida Bento Gonçalves é alternativa para deslocamento na região.
Com nova elevação do Guaíba, limpeza do Mercado é adiada
A limpeza do Mercado Público, iniciada e interrompida na quinta- feira, somente será retomada na segunda-feira. A reorganização do patrimônio histórico, que é um dos símbolos de Porto Alegre, chegou a ter sua continuidade planejada para este sábado, mas o nível do Guaíba voltou a elevar- se na sexta-feira, chegando a 4m29cm por volta das 21h30min, o que causou o novo adiamento.
- Prosseguiremos monitorando. Está tudo preparado para reiniciarmos esta atividade, pois calculamos, para cada dia a mais que fica fechado, um prejuízo de R$ 500 mil para a economia da Capital - descreve o secretário de Administração e Patrimônio, André Barbosa.
Conforme o secretário, a atividade envolverá retirada de entulho e de lama, remoção de produtos e do mobiliário interno estragados e lavagem por hidrojateamento de pisos, paredes e equipamentos como câmaras frias.
O serviço será compartilhado entre operários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e equipes da empresa Stihl, indústria do segmento de ferramentas motorizadas e parceira na recuperação.
Segundo Barbosa, a atividade deve ser mantida até sua conclusão, exceto se ocorrerem novos episódios de chuva intensa e cheia.
A espera pela possibilidade de acelerar a limpeza para retomada das atividades empresariais no Mercado Público também provoca preocupação entre os lojistas permissionários. Para o presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Rafael Sartori, o desafio é muito grande.
- Infelizmente, tivemos de suspender a primeira fase da operação de limpeza. Enquanto começávamos, a água dos bueiros subiu rapidamente e, por precaução, evacuamos o prédio novamente - lamenta Sartori.
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