quinta-feira, 9 de maio de 2024



09 DE MAIO DE 2024
POLÍTICA +

Judiciário doa R$ 93,9 milhões

Chega a R$ 93,9 milhões o valor repassado à Defesa Civil pelo Judiciário. São recursos originários das penas pecuniárias.

A Corregedoria-Geral de Justiça e 84 comarcas gaúchas haviam autorizado o repasse de R$ 24,6 milhões à Defesa Civil do RS. Já os tribunais de todo o país, repassaram R$ 69,3 milhões.

O presidente do TJRS, desembargador Alberto Delgado Neto, solicitou ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, que recomendasse a todos os tribunais o repasse dessas verbas. Barroso atendeu e o dinheiro começou a chegar.

Mais 11 investimentos para Porto Alegre e três para Santa Maria foram incluídos no novo PAC. Para Porto Alegre serão R$ 1,2 bilhão em proteção de encostas, reurbanização e renovação de frota. Para Santa Maria serão R$ 93,9 milhões.

A reunião dos vereadores com o prefeito Sebastião Melo deveria ter sido demonstração de unidade, mas terminou em bate-boca. Roberto Robaina disse que a Capital precisa de "medidas socializantes", e a Comandante Nádia partiu para o ataque.

Tayson, o rostinho da esperança

Moradora do bairro Mathias Velho, em Canoas, grávida de 40 semanas, Gislaine de Oliveira Carlos viveu três dias de desespero ao lado do marido Pierry Silva. Foi resgatada quando a água já estava na altura do peito e ela lutava para salvar a própria vida e a do filho que carregava no ventre.

Acolhida no abrigo da Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do Rio Grande do Sul (Afisvec), que hoje atende 150 pessoas na zona sul de Porto Alegre, Gislaine começou a sentir as dores do parto na segunda-feira, um dia após o traumático resgate.

Levada ao Hospital de Clínicas, Gislaine deu à luz o menino Tayson, que nasceu saudável com 2,830kg e 48cm. No abrigo, ele já é considerado o rostinho da esperança.

Hoje, Gislaine deve voltar para o abrigo e apresentar Tayson ao irmãozinho Kalel.

- Gritávamos por socorro, mas eu nunca perdi minha fé nem a esperança, eu sabia que seríamos resgatados - contou Jéssica Carlos, tia do bebê.

Agora o abrigo precisa de uma cama para a mãe, porque ela fez cesárea e não pode ficar no colchão como os outros abrigados, além de roupas para ela e o bebê.

ROSANE DE OLIVEIRA

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