Mesmo com retorno de algumas ETAs, consumidores relatam abastecimento de água irregular na Capital
Vários bairros de Porto Alegre seguem com problemas no fornecimento de água
Reclamações de moradores de Porto Alegre em relação à falta de abastecimento de água feita pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Os relatos são em relação à irregularidade do abastecimento em alguns pontos e em outros ausência de água. Algumas pessoas também destacaram a coloração escura que está saindo das torneiras. Já o departamento informa que o serviço foi normalizado.
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O Jornal do Comércio fez um giro por alguns bairros da Capital, como: Teresópolis, Nonoai, Tristeza, Camaquã, Cavalhada, Nonoai, Assunção, Partenon e Coronel Aparício Borges. De acordo com as pessoas os problemas são pontuais e não conseguem entender, como em um local tem água e outro bem próximo não.
Cristiane Carlos Paim, moradora do bairro Camaquã, na rua Teotônio, esquina com a avenida Otto Niemeyer, relata que desde o último final de semana encontra-se sem água em sua casa. Ela conta que o abastecimento vinha de sua caixa d’água, mas terminou no domingo (5). “Estamos sem água, mas eu não compreendo que aqui nas redondezas tem, porém, não chega aqui na Otto Niemeyer”, comenta. Cristiane diz que o condomínio em que mora está fazendo contato com o DMAE para saber o motivo do desabastecimento local.
Já o morador do bairro Assunção, Daniel Weindorfer, diz que ficou sem água em sua casa desde o sábado (dia 4) até às 4h30min da madrugada desta quinta-feira (9), mas agora o abastecimento foi normalizado. Luís Fernando Maiesk, residente do bairro Auxiliadora, informa que a água retornou a sua casa às 16h da quarta-feira (8), porém, faltou novamente às 19h. No momento, ele diz que não tem água. Marcio Assumpção, morador do Partenon, relata intermitência no abastecimento.
Carla Simão, moradora na rua João Mora, bairro Cavalhada, informa que desde domingo (5) não tem água na sua casa. A solução, segundo ela, era a caixa d'água, porém, durou só até a segunda-feira (6), uma vez que abastecia também a casa de sua sogra. Carla diz que o Dmae havia informado sobre o retorno ao normal, mas isto não ocorreu. Ela acredita que a água ainda não chegou a sua residência, pelo fato de estar localizada em uma região de relevo elevado. “Agora, sem água para beber, nós estamos comprando até para tomar banho. Eu vou para casa de minha mãe, que mora na Restinga, para poder tomar banho”, conta.
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Maria Edite, moradora na rua Sargento Vitório, no bairro Coronel Aparício Borges, diz que a água retornou a sua residência, na manhã desta quinta-feira (9), mas apresentava uma coloração escura. Por outro lado, ela cita que é uma pessoa abençoada, uma vez que, em sua casa existe um poço com água potável e, deste modo, também oferece para toda vizinhança e de outros bairros de Porto Alegre. Também relatou que formou até uma fila no local.
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