Passageiros comemoram retomada da rota aérea
Apesar das esperas e do trânsito congestionado de Canoas, os usuários da rota aérea alternativa fizeram elogios à Fraport, à Aeronáutica e ao esforço das companhias para retomarem os voos.
Um dos que conseguiu recuperar parte do otimismo, por causa da viagem, é o empresário Ricardo Guimarães, 54 anos. Ele viu duas lojas serem tomadas pelas águas neste mês, uma de locação de veículos e outra de produtos para festas. Nessa última o prejuízo é quase total, acredita ele, porque lida com material sensível a umidade. A viagem até São Paulo é para conseguir linha de crédito para reerguer as empresas.
- Tenho 15 funcionários que dependem da retomada dos serviços. E isso custa dinheiro. Mas tenho compromisso de retomar a luta. Todos os gaúchos têm e contamos com as autoridades para nos ajudarem nessa empreitada - desabafa Guimarães.
O engenheiro gaúcho Roberto Lopes também estava neste primeiro voo pós-cheias. Devido à situação, ele, que costuma viajar duas vezes por semana, ficou um mês sem voar.
- Vou a Londrina (PR), via São Paulo. Paguei bem caro, R$ 4 mil, mas agora consegui. Fico apenas dois dias. Vida que segue - comemora Lopes.
Previsão
Essa deve ser a rotina por alguns meses, informa Edgar Nogueira, vice-presidente operacional da Fraport. Ele esteve no ParkShopping para recepcionar os passageiros.
- Como já anunciamos, dificilmente antes de setembro o aeroporto será reaberto. Depende da avaliação dos danos causados à pista, que ainda está tomada por água. O prejuízo é até difícil de calcular - desabafa Nogueira.
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