DIVULGAÇÃO/JC
O quarto amarelo (Bestiário, 94 páginas), da escritora, crítica e professora uruguaianense Vera Ione Molina, coletânea de 25 contos sobre amor, morte, sobrenatural, situações do cotidiano, relações de família e outros temas eternos, é daqueles livros com forma e conteúdo equilibrados, com histórias bem-narradas. Os contos dão prazer aos leitores, dizendo, com linguagem precisa, clara e bem-trabalhada, sobre a passagem do tempo, as relações pessoais e sobre os pequenos grandes acontecimentos do cotidiano.
lançamentos
O quarto livro dos fatos e ditos heroicos do bom Pantagruel (Ateliê Editorial e Editora Unicamp, 456 páginas), clássico de François Rabelais, é o volume mais satírico. Continua com as aventuras do terceiro tomo, no qual Panurge pensa se vai casar ou não, e desiste, partindo para viagens a ilhas, onde encontra seres deformados.
Francamente (Literalis, 144 páginas), do advogado, professor, e ex-auditor jurídico do Tribunal de Contas Hélio Faraco de Azevedo, traz crônicas com fortes e embasadas opiniões sobre temas atuais, como Copa do Mundo e Seleção de 2014, Comissão da Verdade, corrupção, Deus, movimentos sociais e outros.
Quase coisa (Catarse, 88 páginas), do escritor, professor e jornalista Demétrio de Azevedo Soster, coletânea de poemas sobre amor, tempo, infância, pampa e mais, tem textos de apresentação de Jaime Vaz Brasil, Eliane Brum e Nei Duclós. Vaz Brasil escreve: "eis um artista que maneja a palavra com segurança dos maestros."
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