Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
13 de maio de 2009
N° 15968 - PAULO SANT’ANA
Outra solidariedade
Confesso que hesitei em escrever o que vem a seguir. Depois, como andei esses dias fazendo um exame de consciência nesta coluna, sabem como é, aquela dúvida que assalta a gente se não poderíamos ter feito mais pelos outros do que fizemos ou nada fizemos, deixei de relutar e vou em frente.
Acontece que o escritor Sergio Faraco andou pedindo por um site da Associação dos Escritores Gaúchos auxílio ao jornalista Sérgio Jockymann.
Jockymann apresenta hoje um quadro de insuficiência renal e cardíaca, agravado por outras doenças oportunistas e terá de se submeter em casa a um oneroso e penoso tratamento de hemodiálise.
Além disso, há pouco perdeu um filho, com câncer.
São tais as dificuldades de Jockymann, entre as quais as financeiras, que esses dias ele disse a um amigo que “lhe faltam centavos”.
Eu quis retirar este apelo do âmbito restrito dos escritores e trazê-lo para os leitores de Jockymann. Ele foi durante muito tempo o mais destacado colunista de jornal do RS, quem tem mais de 55 anos leu-o com assiduidade na segunda página da Folha da Tarde.
E a essas pessoas é que eu estou apelando para que, na medida das possibilidades, o ajudem.
A conta dos auxílios bancários que forem a ele dirigidos é a seguinte: Banco 104, Caixa Econômica Federal; agência 2883; conta de poupança 013027 76-5(*); correntista Sérgio Jockymann; CPF 002 487 890/15.
Se o depósito for feito diretamente na Caixa Econômica Federal, o número da conta passa a ser: grupo 013; conta 2776-5.
Ontem já consegui junto a um chefe meu aqui na RBS uma ajuda ao grande colunista.
Hoje estou estendendo o pedido aos que o leram em todos os tempos e sabem da imensa colaboração que ele deu à cultura gaúcha.
Sabem lá o que é ser professor ou aluno de um colégio que está desabando, que a qualquer momento pode ruir, mas continua realizando suas aulas, apesar da precariedade gritante de suas instalações?
Leiam sobre esse quadro dramático da educação no RS neste patético lamento de uma professora: “Prezado Paulo Sant’Ana. Assinante de Zero Hora há décadas, sempre inicio a leitura, como muitos, pela tua coluna, por saberes como ninguém abordar as questões que afligem o nosso povo.
A notícia, veiculada neste jornal no dia 7 de maio, ‘Piratini dobra verba para atrair eleitor em Consulta Popular’ causou indignação em nossa comunidade escolar, por termos sido ludibriados após três consultas populares. Em todas elas convocamos a comunidade, contratamos transporte e, apesar de termos sido contemplados com a verba para a construção de um prédio escolar novo, nada recebemos.
Assim, como último recurso, em nome da comunidade escolar da E. E. E. F. Frantz Machado Charão, situada na Avenida Florianópolis, 4.809, Cohab A, em Gravataí (RS), estou a te solicitar que coloques em tua coluna, se achares oportuno, a nossa preocupação com a possibilidade de vir a ocorrer grave acidente com a queda de alguma parte do prédio de madeira de 27 anos que está todo corroído por cupins.
Telhado, aberturas, parede e chão estão cedendo. As divisórias e o piso parecem de papel, que se quebra com o caminhar ou o simples encostar de alguém. Goteiras surgem em várias salas, causando desconforto e risco de curto-circuito.
Vigas e forro podem desabar a qualquer momento, pois o prédio, já vistoriado por engenheiros, foi condenado. Computadores, xerox e fax vivem em manutenção, pois os insetos se instalam e fazem seu ninhos. Alguns alunos, professores e funcionários são alérgicos e ficam doentes pelo excesso de sujeira causada pela bicharada, apesar da limpeza diária.
Além do perigo de acidentes, está se tornando impossível manter a aparência da escola, apesar de a cada ano trocarmos madeiras e efetuarmos a pintura do prédio.
Já enviamos correspondência, acompanhada de um CD com fotos das péssimas condições do prédio, ao coordenador da 28ª CRE, com a promessa de que as enviaria à SEC, porém, até o momento não obtivemos retorno. Por tudo isto, novamente te peço para publicares a nossa angústia, com o intuito de que as nossas reivindicações cheguem às autoridades competentes.
Um forte abraço de quem não vive sem a leitura de Zero Hora e a utiliza em diversas atividades na escola. (ass.) Maria Therezinha Braun Helmich, Av. Girassol, 87 – Parque Girassol – Gravataí, profissão: professora”.
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