quinta-feira, 21 de maio de 2009



Conduza sua campanha sempre em campo aberto e a curta distância

Diga o que você deseja (em vez de dar nome a seus ressentimentos ou mágoas). Declare como pretende conseguir o que você quer.

Nas guerras da intimidade, quem divide a informação leva a melhor sobre quem retém a informação. Isso é verdadeiro em relação a comportamento tanto com inimigos quanto com aliados.

É muito melhor espalhar informações sobre seus objetivos e táticas do que retê-las ou enviar mensagens em código. Esqueça a mania de esconder coisas. "Informação é como uma rosa, ela traz espinhos no seu coração". A informação que você guarda para você a desestabiliza.

Diga a verdade e aja de acordo com ela. Se você diz a um oponente o que ele deseja ouvir, não o que você pensa, você se torna uma manipuladora - uma mulher que se contenta com pequenas vantagens.

Diga às pessoas o que elas desejam ouvir e você acabará por passar a idéia de que é de fato uma covarde. Elas saberão isso a seu respeito; nós nos denunciamos pelas menores ações. Para se tornar uma pessoa com poder, você tem de falar sempre a verdade.

Uma escritora famosa conservou durante muito tempo um segredo de família relacionado com a causa da morte da mãe. Ela, cada vez que publicava um livro, ficava aterrorizada pela idéia de que algum repórter iria "entregar" sua família, ainda que todos os seus integrantes fossem agora adultos e estivessem, de um modo ou outro, reconciliados com o passado.

Por fim, a escritora expôs francamente a história a um dos mais criteriosos jornalistas que encontrara durante uma campanha de divulgação. O repórter publicou a história, mas com respeito e simpatia, evitando as deturpações que ela sempre tanto temera.

A verdade é a mais poderosa das armas, porque as pessoas são demasiadamente fracas para resistir a ela. Fale a verdade já de início e ninguém poderá feri-la. Uma advogada que costuma dizer à parte contrária tudo o que ela quer saber sobre seu cliente invariavelmente acaba por vencer suas causas.

"Metade do tempo eles não acreditam em mim, de qualquer modo", diz ela. "Isso os confunde totalmente e eles não sabem no que acreditar. Não conseguem descobrir se sou uma idiota ou um gênio. De modo que entro no tribunal sabendo o que sei. Eles entram sem sequer terem certeza do que sabem."

Harriet Rubin

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